quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Litoral do Piauí em matéria de "O Globo"
Em mais uma reportagem em um grande veículo de comunicação, o litoral do Piauí e as beleza de Barra Grande em Cajueiro da Praia foram destaques. A matéria foi publicada no "O Globo", da lavra do jornalista Bruno Agostini com o título "Barra Grande, point de kitesurfe no Piauí, é uma bela surpresa no caminho entre Jericoacoara e Lençóis Maranhenses". O local é citado como "uma bela surpresa entre Jeri e Lençóis".

Veja matéria na íntegra:

BARRA GRANDE, PIAUÍ - Saímos de manhã cedo de Jericoacoara, viajando pela beira da praia. Destino final? Lençóis Maranheses. Mas acredite: o melhor da viagem de cinco dias entre Jeri e Barreirinhas foi justamente o meio do caminho. Depois de uma parada estratégica em Tatajuba para um mergulho, seguimos em direção a Camocim, onde mudamos de rota e pegamos o asfalto. Rodamos cerca de uma hora até tomarmos uma estrada de terra cheia de obstáculos: nem eram buracos e imperfeições no solo, mas bois e bodes que estavam em todo o trajeto que cortava grandes fazenda repletas de cajueiros - do carro dá para sentir o aroma da fruta.

De repente, estamos numa praia deserta. Quer dizer, quase deserta, porque ao longe é possível ver algumas pipas no céu. Não são brinquedos de criança, mas praticantes de kitesurfe que descobriram Barra Grande, joia escondida no pequeno, mas formoso, litoral do Piauí. São eles principalmente, os adeptos do esporte, que estão colocando no mapa turístico esse pacato vilarejo que, entre outras atrações, nos brinda com um belo pôr do sol e agradáveis passeio pelo mangue, onde é possível avistar de peixes-boi a cavalos-marinhos.

Poucos quilômetros adiante está o município de Parnaíba, com cerca de 150 mil habitantes, uma megalópole, se comparada com Barra Grande, onde moram menos de duas mil pessoas. A segunda maior cidade do Piauí está a 170 quilômetros de Jericoacoara, e à mesma distância dos Lençóis Maranhenses. O lugar tem suas virtudes, a começar pelos passeios pelo Delta do Parnaíba, um ecossistema riquíssimo em termos de fauna, flora e cenário, com dunas, mangues, igarapés, guarás, jacarés e muito, mas muitos caranguejos mesmo. Sabe aquele que você comeu em Fortaleza? Pois foi catado ali.

Ventos, cajus e consciência ambiental embalam Barra Grande

Em um ponto equidistante entre Jericoacoara, no Ceará, e Lençóis, no Maranhão, Barra Grande, no Piauí, é distrito de um dos municípios com nome mais simpático de todo o litoral brasileiro: Cajueiro da Praia. Mas as belezas da cidade vão bem além da árvore que a batizou.

- Este é o melhor lugar para praticar kitesurfe no Brasil. Tem ventos tão bons, ou até melhores, que Cumbuco e Jeri, no Ceará, e São Miguel do Gostoso, no Rio Grande do Norte. Mas é bem mais vazio, dá para velejar tranquilo. Além disso, tem águas calmas, com boa temperatura, e uma ótima pousada - exalta o alemão Matthias Huber, de 53 anos, há dez praticante do esporte.-- Tão bom quanto, só mesmo a Ilha de Guajirú, no Ceará - conta o turista, mostrando ser um especialista em desbravar destinos emergentes, ainda pouco falados.

A pousada a que ele se refere é a BGK, sigla que significa Barra Grande Kitecamp, e é a melhor do pedaço. As outras boas possibilidade de hospedagem logo pelo nome deixam claro que o esporte é o foco principal dos turistas que visitam a região: tem a Ventos Nativos, a Rota dos Ventos, a Vento do Mar...

- Até recebemos gente que não pratica kitesurfe, mas grande parte dos que nos visitam são estrangeiros amantes do esporte - diz Franciveldo da Silva, instrutor de kitesurfe e dono do bar Recanto do Kite, na rua principal de Barra Grande, que é de areia. - Hoje já temos aqui cerca de dez pousadas, e outras dez hospedarias mais familiares. Outra possibilidade é alugar uma casa - diz Franciveldo, puxando a brasa para a sua sardinha, já que ele próprio aluga a sua residência, ao lado do bar, para turistas (para o réveillon, o imóvel, com capacidade para dez pessoas, foi reservado por R$ 2 mil, para um período de cinco dias).

Barra Grande tem aquele charme rústico dos destinos que vão despontando no mapa turístico, com ruas de areia, pousadas e restaurantes decorados com muita artesanato local, como rendas e luminárias, tapetes de fibra de taboa enfeitando e protegendo o chão, jogos americanos feitos com palmeiras. Este ambiente meio hippie está por toda a parte. Nas caixas de som do bar do Franciveldo, como também pode ser chamada a birosca, rola um reggae que embala a degustação de caipirinhas bem feitas com frutas nativas, como o caju. A trilha sonora também anuncia a proximidade com o Maranhão, a cerca de 40 quilômetros, o ritmo jamaicano é o mais ouvido.

Vendo as ruas de areia, as pousadinhas rústicas mas confortáveis, a praia com baixíssima densidade de turistas, é inevitável pensar no futuro do lugar. Será que vai ser destruído pelo progresso, como tantos outros do nosso litoral? Será que vai ser invadido em massa por turistas?

Pode ser. Mas a população de Barra Grande parece ter uma consciência ambiental que é rara de se ver por aí. Basta conversar com eles. Crianças mostram orgulho da cultura local, adolescentes afirmam que vão manter a cidade limpa e ordenada e adultos fazem um trabalho social muito bonito. Dá gosto ver o seu Carlos do Boi Jaguará capitanear uma apresentação folclórica com a meninada, tocando canções antigas registradas apenas na sua memória prodigiosa. As letras de Carlos do Nascimento Santos (seu nome de batismo) são engraçadíssimas. As crianças cantam afinadas, e dançam com graça.

Dona Rosária é parceira no projeto. Psicóloga, Maria do Rosário Costa Miranda escolheu Barra Grande para viver. Mais que isso, para atuar: ela coordena um projeto social que agrega a comunidade em torno do bem-estar geral. Dá para ver que funciona.

- Precisamos desenvolver o turismo de forma sustentável, valorizando o trabalho das famílias, das cooperativas de artesanato, os traços culturais da população - defende Dona Rosária.

Dos cavalos terrestres aos marinhos

Um dos programas obrigatórios em Barra Grande é o passeio pelo mangue. O roteiro vendido por agências como a Natura Natur e a Ecoadventure começa ainda na pousada, quando os turistas montam em cavalos. O grupo segue até o mangue, onde embarcam em canoas a remo. A equipe da Nativos Arte-Ecotur, que organiza o passeio, é uma prova de que vai bem, obrigado, o trabalho de desenvolvimento sustentável promovido na região. As duas bonitas canoas que conduzem os turistas pelas entranhas do manguezal foram doadas por uma ONG italiana. Os guias mostram conhecimento do lugar e imenso respeito pela natureza local. E orgulho dela. Um cachorro que é ótimo nadador acompanha o passeio, ora dando pernadas n'água ora à frente da embarcação, como se fosse uma carranca do Rio São Francisco.

Durante o trajeto, fazemos várias paradas. Na primeira, os guias se embrenham no mangue para catar caranguejos. Mostram as diferenças entre as espécies, ensinam as técnicas de captura e como evitar as pinças do crustáceo. Numa outra curva do rio, que forma um banco de areia, eles nos apresentam os moluscos, mostrando como uma espécie de sururu faz para se enterrar. É fascinante.

Nesta altura, com salva-vidas, os que querem (e todos deveriam querer) descem as águas tranquilas do rio flutuando. É como um lazy river dos parques aquáticos, mas muito melhor. O ponto alto do circuito deveria ser a observação de cavalos-marinhos. Não é ruim, mas bom mesmo é deixar a corrente lenta nos levar rio abaixo...

No Delta, cinco braços, 85 ilhas e incontáveis belezas

O Rio Parnaíba nasce no Jalapão e, com cerca de 1.500 quilômetros de extensão, divide os estados de Piauí e Maranhão. Na hora de desembocar no Oceano Atlântico, não faz por menos, e capricha no visual: abre-se em cinco braços, formando um delta de rara beleza com 85 ilhas.

São tantas possibilidades de passeios que é verdadeiramente difícil eleger o que fazer. Principalmente para os que ficam pouco tempo na região, como acaba sendo o caso da maioria dos turistas.

Sem dúvida, o campeão de audiência é o roteiro de um dia inteiro, praticamente, com saída pela manhã e duração entre seis e oito horas, com partida do Porto dos Tatus. O preço, de R$ 50 por pessoa, inclui almoço (não testamos, e não ouvimos nenhum elogio à qualidade da comida). Como os barcos que fazem este passeio são grandes e lentos, o tour tende a ser um pouco monótono e cansativo, ainda que a paisagem seja - para onde quer que se olhe - inacreditavelmente bela.

Os barcos grandes também não são recomendáveis para os que têm fobia de muita gente e música alta. Para estes, e para os que não têm muito tempo a perder, melhor são as lanchas rápidas, que rasgam as águas do Delta com velocidade em passeios que geralmente duram cerca de três horas - com direito até, como nos buggies, a manobras "com emoção", como quando a embarcação acelera e anda embicada.

É aqui que fica difícil escolher o que se fazer. Um dos passeios mais populares é o do final da tarde, para assistir à revoada de guarás defronte à Ilha do Caju, já em terras maranhenses. Antes, é fundamental uma parada naquelas lindas dunas que ilustram a capa desta edição, perto da chegada ao ponto de observação da revoada. Quando o sol está quase desaparecendo, algumas centenas de guarás deixam o mangue onde catam caranguejos para a ilha que serve de dormitório. Como num balé, as aves dançam no céu exibindo a sua plumagem vermelho vivo, resultado justamente da alimentação à base de crustáceos.

Outro programa, em parte feito em canoas menores, impulsionadas a remo, é a exploração dos estreitos igarapés cujas margens são habitadas por aves, macacos e outros animais. É possível fazer ainda um passeio noturno para observar jacarés, ilustres habitantes daquelas águas descobertos pelo facho de lanterna em suas cabeças. Na volta, longe de qualquer fonte de iluminação, o céu apresenta todas as estrelas possíveis e imagináveis, inclusiva as cadentes, e aos montes. Na lua cheia elas não aparecem tanto. Mas, bem, uma lua cheia é sempre uma lua cheia... Também há bastante o que se fazer por via terrestre, a começar pela Pedra do Sal, uma praia extensa com formações rochosas esbranquiçadas pelo... sal. É um bom lugar para o surfe, e excelente para ver o pôr do sol.

Seja qual forem os roteiros escolhidos, no caminho haverá, inevitavelmente, barcos com catadores de caranguejo lotados com o crustáceo. Binóculos são sempre muito bem-vindos em qualquer destes passeios, e repelente de insetos é fundamental.

- Nós personalizamos todos os nossos roteiros. Fazemos o que o cliente quiser, passeios curtos e longos, de dia e noite, de lancha e de 4 x 4 - diz José Roberto Piovan, um dos sócios da Natur, uma das agências que organizam passeios pela região, assim como roteiros combinados com Jericoacoara, Lençóis Maranhenses e até o interior do Piauí.

Porto das Barcas, quase um centro histórico

Seria um exagero chamar de centro histórico, mas a região do Porto das Barcas, em Parnaíba, tem um casario antigo e com algum charme. Às margens do Rio Igaraçu, um dos cinco braços do Parnaíba, os casarões erguidos com óleo de baleia têm mais de cem anos e abrigam lojinhas de artesanato, bares e algumas das agências de turismo que vendem passeios pela região, como a Aventur e a Ecoadventure Tour.

- Talvez a Aventur seja a única agência de turismo do Brasil que tem um cardápio - brinca Joaquim Vidal, o Joca, dono da agência que também tem um agradável bar.

O estabelecimento chama a atenção pela parede pintada com caricaturas de grandes nomes da música, um painel eclético que reúne Tim Maia, John Lennon, Luiz Gonzaga, Valdick Soriano, Maria Bethânia, Cartola e Michael Jackson, entre outros. Entre uma cerveja gelada (quem sabe até um vinho...) e petiscos, é possível acessar a internet e observar um imenso mapa da região, que permite entender todo o Delta do Parnaíba.

Do outro lado da rua, passando por baixo da ponte que liga Porto das Barcas à Ilha Grande de Santa Isabel, está o que se pode chamar de centrinho de Porto das Barcas, uma ruela gostosa de se passear com algumas lojas e bares, e bem preservadas casas coloridas em estilo colonial português.

Ali, uma parada altamente recomendável é na Sorveteria Araújo, que serve vários dos sabores mais marcantes de Norte e Nordeste. Provei, e recomendo, os de açaí, bacuri, cajá, castanha-de-caju, jaca, murici e sapoti. Quem quiser, também pode se hospedar por ali, na Pousada Porto das Barcas, com dez quartos. É um dos lugares mais simpático da cidade.

Do mangue direto para a mesa

A estrela principal dos cardápios das barracas da Praia do Futuro, em Fortaleza, é o caranguejo. Os bichos sofrem, porque são catados no Delta do Parnaíba e fazem uma longa viagem até chegar às cozinhas cearenses. Sofrem também os turistas, que comem o crustáceo não tão fresco assim, já que muitos morrem no caminho, e os que sobram chegam estressados, cozidos no calor do Nordeste durante a jornada. Fica fácil supor que em Parnaíba é possível saborear este crustáceo mais fresco e barato. Custa a metade do preço: uma corda com quatro unidades sai a R$ 10, enquanto em Fortaleza um único caranguejo é vendido por R$ 5, ou até mais.

Para um caranguejófilo como eu, a visita à barraca do Carlitu's, em Luís Correia, município vizinho a Parnaíba, foi especial. Depois de já ter devorado king crabs espetaculares em Miami e Nova York, centollas soberbas em Santiago e diversas versões do chamado caranguejo toc-toc em praias Brasil afora, foi no Piauí que comi a mais saborosa porção deste crustáceo.

A carne tinha um sabor estonteante, delicado, que ficava ainda melhor com a sua adequada companhia, uma boa farinha d'água e um vinagrete bem feito. O processo ideal é mais ou menos assim: primeiro você escolhe as garras ou patas que lhe apetecerem. As primeiras têm mais carne do que as segundas. Depois, com golpes secos, mas não muito fortes, quebre a casca, para não machucar a carne. Com cuidado, puxe a parte da garra que está junto à carne. Está pronto para se devorado, de preferência com gotas de limão. Mas eu gostava da versão "à milanesa": era só mergulhar a patinha primeiro no vinagrete e, em seguida, na farofa, deixando uma camada ácida e crocante deliciosa. Ainda eram bem-vindos limão e pimenta a gosto.

Outra especialidade da casa são as ostras, catadas também nos mangues da região. Cruas, com limão, como manda a regra. E uma cervejinha gelada para rebater. Quem quiser coisas mais sérias também encontra ali. O cardápio lista ótimas peixadas.

Em Parnaíba, um lugar seguro para apreciar receitas típicas é o restaurante do Hotel Cívico. Ali comi uma inesquecível torta de caranguejo, com a carne desfiada por baixo, coberta com claras. E uma seleção de doces caseiros, feitos com ingredientes da fazendo dos donos, por uma cozinheira muito competente.

Talentos manuais

Visitar os artesãos locais é um bom programa não apenas para os que pretendem comprar, mas também para os que apreciam uma boa prosa e o contato com as comunidades. Há várias cooperativas e associações que produzem uma série de peças que já viajaram até para serem exibidas no exterior: esculturas de barro, rendas, tapetes, móveis, presépios.

No povoado de Carnaubal, em Luís Correia, a fibra de taboa, uma das matérias-primas mais difundidas para artesanato na região, dá origem a um sem-número de objetos: mesas, cadeiras, baús, pufes, tapetes, redes, jogos americanos. Raimundo Veras e Silda Vidal comandam a Associação de Artesanato Nova Vida Arte Vida, que produz essas peças todas, e muito mais. Um perigo para quem está decorando a casa, porque dá vontade de levar um monte de coisas. Mas apesar de serem relativamente baratas, o envio das compras para o Sudeste é bem caro.

Como boa comunidade de pescadores do Nordeste, a renda também é destaque na produção artesanal. A Cooperativa das Rendeiras do Delta do Parnaíba, sediada na Ilha Grande, tem ganhado destaque: suas peças já chegaram a França. Também há homens fazendo um trabalho que, até pouco tempo, era exclusividade das mulheres.

- Sou rendeiro com muito orgulho. Adoro, e ainda ganho um dinheiro bom - conta Romário dos Santos Rodrigues, de 16 anos, há seis meses na cooperativa.

Outra matéria-prima que dá origem a belas peças na região é a argila moldada, principalmente em forma de pessoas e animais. Na Associação Artesanal do Barro Vermelho são feitas peças bonitas, com destaque, em período pré-natalino, para o presépio. Lindo, e com a cara do Brasil.

Do Ceará ao Maranhão, pela beira da praia: o melhor roteiro do Brasil?

Ano passado, a Rota das Emoções, um circuito turístico conjugando os estados de Ceará, Piauí e Maranhão, foi eleito Melhor Roteiro do Brasil, numa premiação do Programa de Regionalização do Turismo do Ministério do Turismo. O roteiro praiano, desenvolvido pelo Sebrae em parceria do governo federal com os três estados, foi criado oficialmente, e ganhou este nome, em 2007. Mas já se vão pelo menos 15 anos que viagens entre Fortaleza e São Luís são feitas pela beira da praia, geralmente em Land Rovers, em roteiro que demoram entre seis e dez dias.

Hoje, dezenas de agências de viagem e operadoras organizam viagens combinando o litoral dos três estados. Muito antes disso, porém, já era possível enxergar o potencial de integração de Ceará, Piauí e Maranhão na promoção de um destino turístico.

- Na década de 1970, um político do Piauí criou o projeto Cepimar, que significava Ceará-Piauí-Maranhão. Foi o embrião do que é hoje chamado de Rota das Emoções - conta Francisco Correia, diretor do setor de Desenvolvimento do Turismo do governo do Piauí.

No total, participam do projeto 812 empreendimentos, entre hotéis, (são 267 locais de hospedagem), restaurantes, bares e lanchonetes (241 ao todo), agências de receptivo (71) e associações de guias de turismo (10). Praticamente todo o trajeto é em áreas de preservação, como os parques nacionais de Jericoacoara e dos Lençóis Maranhenses e a Área de Proteção Ambiental do Delta do Parnaíba.

Apesar de uma suposta união, é fácil perceber a briga entre os três estados para receber os visitantes. Todo mundo, por exemplo, quer aeroporto. O de Parnaíba está pronto, mas ainda não há voos regulares (para o próximo ano está prevista a criação de linhas para lá). O Ceará vai inaugurar dois no período de menos de dois anos: em Camocim, as obras estão bem adiantadas e ele deve ficar pronto já no primeiro semestre de 2011, enquanto o de Jericoacoara será inaugurado daqui a cerca de um ano e meio. Barreirinhas, porta de entrada dos Lençóis Maranhenses, já tem uma pista de pouso, de onde partem voos panorâmicos sobre a região. Está sendo construída uma pista maior, que vai receber terminal de passageiros.

As duas pontas do roteiro - Jericoacoara, no Ceará, e os Lençóis Maranhenses - já são consagrados destinos turísticos. Barra Grande, e todo o curto litoral do Piauí, com cerca de 65 quilômetros de extensão, ainda não povoam os sonhos da massa de viajantes. Talvez por isso, desvendar as praias do estado parece ser ainda mais gostoso.

Serviço
Como chegar

De avião: Por enquanto não há voos regulares até Parnaíba. O aeroporto mais próximo é o de Teresina, a cerca de 350 quilômetros. Também é possível chegar ao Piauí via Fortaleza ou São Luís, ambas a cerca de 500 quilômetros de Parnaíba.

Onde ficar em Barra Grande

Pousada BGK: Rua Pontal da Barra 205. Tel. (86) 9983-1020.http://www.barragrandekitecamp.com.br/
Pousada Rota dos Ventos: Rua Pontal da Barra 234. Tel. (86) 3369-8161.http://www.pousadarotadosventos.com/
Pousada Ventos Nativos: Rua Pontal da Barra 339. Tel. (86) 9942-6354.http://www.ventosnativos.com/

Em Parnaíba

Hotel Pousada dos Ventos: Av. São Sebastião 2,586, Reis Velloso. Tel. (86) 3323-2555. http://www.pousadadosventos.com.br/
Hotel Cívico:Av. Governador Chagas Rodrigues 474, Centro. Tel. (86) 3322-2470. http://www.hotelcivico.com.br/

Onde comer
Carlitu's: Av. Teresina 4,477, Praia de Atalaia, Luís Correia. Tel. (86) 3367-2022.
Bandoleiro: Rua Pontal da Barra 326, Barra Grande. Tel. (86) 3369-8123.
Em hotéis: Cívico e Ventos Nativos têm bons restaurantes.

Passeios

Procure as agências de Parnaíba para fazer passeios pela região, quem sabe até esticando até Ceará ou Maranhão: Natur (86 3322-8174), Aventur (86 3321-3002), EcoAdventure Tour (86 3323-9595) e Morais Brito (86 3321-1969).

Para ver a matéria original clique AQUI.
 
Edição: Jornal da Parnaíba

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