Samuel C. de Aguiar
No dia em que Eduardo foi atacado, outras cinco pessoas também foram mordidas pelas piranhas. Uma delas, uma adolescente, teve um terço do pé comido pelos peixes.
O comerciário Eduardo Soares, que trabalha no setor de frios do Pão de Açucara, da Avenida Frei Serafim , no Centro de Teresina, que está afastado do trabalho desde o dia 24 de outubro, quando foi atacado por uma piranha faminta ao banhar na Lagoa do Portinho, litoral do Piauí, reclamou na manhã desta terça-feira (09/11) que o Governo do Estado não se preocupou em colocar avisos para proibir que os turistas entrem nas águas da lagoa. A cada dia aumenta o número de turistas atacados pelas piranhas na Lagoa do Portinho. Os peixes da lagoa estão famintos e quando os turistas entram na água serve como alimento para os carnívoros. Eduardo residente no bairro Aeroporto, zona norte de Teresina, e no dia 24 de outubro estava no litoral do Piauí fazendo parte de uma excursão de amigos que saiu do bairro Renascença, na zona sudeste de Teresina. ‘Lá tinham vários ônibus com turistas de todos os lugares. Tinha muita gente banhando na lagoa sem saber do perigo. Eu mesmo era um deles. Agora estou aqui sem conseguir trabalhar’, disse o comerciário, acrescentando que se na lagoa tem alguma placa avisando para não entrar na água, está muito bem escondida. ‘Ao contrário, tinha até aquelas bananas para as pessoas passearem pela lagoa; com isso todos entendem que não tem perigo nenhum’, informa.
Fonte: ai5piaui.com
Foto: Arquivos google
Edição de Samuel Aguiar para o Proparnaiba.com
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