Artigo: Choque na Saúde, por Arimatéia Azevedo.
O problemas no Heda não acabaram, estão omissos na mídia.
O jornalista Arimatéia Azevedo publicou na edição desta quarta-feira (17) no jornal O Dia artigo sobre a Saúde Pública do Piauí. No texto o jornalista lembra Floriano, Picos e Parnaíba que operam um sistema de saúde pública sem nenhuma resolutividade.
Veja na íntegra:
Independentemente de quem venha ser convidado para a Secretaria de Saúde do Piauí, o governador Wilson Martins deverá dar prioridade extrema ao setor, nos seus primeiros dias de governo. O atendimento nos hospitais públicos do Piauí está virando caso de calamidade pública porque, está provado, faliram todas as tentativas de torná-lo no mínimo razoável.
Médico por formação, Wilson Martins não poderá continuar permitindo que cidades importantes como Floriano, Picos e Parnaíba, operem um sistema de saúde pública sem nenhuma resolutividade, encaminhando doentes graves para Teresina tornando o Hospital de Urgência no caos que todos estão testemunhando. Se o sistema de saúde nacional está um verdadeiro pandemônio, o estadual apresenta um quadro muito mais caótico.
Não se admite que hospital regional, como o de Corrente, não tenha plantonista e nas demais cidades nem médico residente. Os prefeitos se limitam a adquirir ambulâncias para transportar os doentes para a capital como a única solução viável. A má gestão que vem de vários governos no sistema de saúde provocou o colapso no atendimento notadamente às pessoas mais pobres que não têm condições de recorrer à medicina privada e são massacradas nas filas de espera de cirurgias e de atendimento de urgência.
Como o próprio governador garantiu na campanha eleitoral que iria priorizar a saúde e torná-la eficiente, Wilson Martins terá necessariamente que começar pela escolha de um bom secretário. Chega de arranjos e improvisos à base de amigos e camaradas como se fez nos últimos governos, onde a Secretaria de Saúde do Piauí estava mais para um balcão de negócios preocupada com compras e construção do que propriamente para o atendimento da população. Esse quadro dantesco tem que sumir. Basta apenas vontade política de fazer.
Jornal O Dia.
Edição, foto e complemento: Proparnaiba.com
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