Os novos casos de sarampo no Brasil deixa todos em alerta.
Estely Teles
Os cinco casos de sarampo registrados no país em agosto – dois no Rio Grande do Sul e três no Pará – reforçam a importância de os pais manterem atualizada a carteira de vacinação de seus filhos. E não apenas das crianças. Adolescentes, jovens e adultos também precisam se proteger contra doenças que podem infectá-los em qualquer momento da vida.
A possibilidade de que o vírus do sarampo se espalhe pelo país está praticamente descartada. Isso porque as campanhas de vacinação no Brasil, sobretudo das crianças, conseguem atingir quase 100% do público-alvo. Além disso, todos os cinco casos foram importados, ou seja, as pessoas se infectaram a partir de contato com estrangeiros. Nos casos do Rio Grande do Sul, as duas irmãs de Porto Alegre, de 11 e 12 anos, contraíram o sarampo após uma viagem a Buenos Aires. Já no Pará, um jovem de 19 anos, que não viajou para o exterior, transmitiu a doença para seus dois irmãos gêmeos de 26 anos. Apesar de ter contraído o vírus no Brasil, testes da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) provaram que o vírus que afetou os irmãos é comum em países europeus.
As autoridades de saúde locais ainda estão investigando o contato inicial que teria dado início aos casos. Os cinco brasileiros se infectaram porque nenhum deles tinha tomado a vacina.Apesar de um surto da doença estar descartado por causa do alto índice de vacinação da população, os casos esporádicos podem crescer em pessoas não vacinadas. - As pessoas têm que seguir o sistema de vacinação que é preconizado pelo sistema de saúde. É preciso reforçar as campanhas porque ninguém pode deixar de ser vacinado.
Sarampo afeta mais as crianças O sarampo é causado por um vírus que se propaga no ar. É uma doença aguda, altamente contagiosa, transmitida de pessoa para pessoa por meio das secreções expelidas ao tossir, espirrar, falar ou mesmo respirar. De acordo com a infectologista Elisa Maria Beirão, do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos (São Paulo), o sarampo é mais grave quando afeta crianças com menos de cinco anos e as gestantes, podendo levar até ao aborto. No entanto, a médica alerta que os jovens e adultos, apesar de não serem tão afetados pela doença, também precisam se proteger pois eles podem transmitir o vírus. O alerta das autoridades de saúde é principalmente para quem tem filho pequeno e, também, para quem vai viajar para regiões onde a doença ainda não está erradicada, como na África e em alguns países da Europa. Aos primeiros sinais da doença, é preciso buscar imediatamente um serviço de saúde.
Com informações: Meio Norte.
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