O trabalho consiste em visitar escolas selecionadas pelo setor de estatística da Seduc, nas cidades previamente escolhidas pelo Ministério da Saúde. Na escola, a distribuição de coletores de fezes em turmas pré-selecionadas com faixa etária de sete a 14 anos. Feita a coleta, a equipe inicia os exames das amostras, encaminhando, posteriormente, os resultados que derem positivos para S. mansoni (agente causador da Esquistossomose) e geo-helmintos para serem tratados pela Secretaria Municipal de Saúde de cada cidade.
Mauro Barbosa, supervisor da Sesapi e coordenador do Inquérito no Piauí, informa que, no momento, conforme orientações da coordenação nacional, os trabalhos foram iniciados por Teresina. “Realizamos, da última semana de novembro à primeira quinzena de dezembro de 2011, 182 exames, distribuídos por 15 turmas de oito escolas na cidade de Teresina. A conclusão, na capital, está prevista para meados do mês de março”, destaca.
Ainda de acordo com Mauro, o principal benefício do Inquérito é a realização de um estudo que permitirá o conhecimento sobre as reais prevalências da Esquistossomose mansoni, da trichiuríase, da ancilostomíase e da ascaridíase em crianças com idade escolar. “Será possível, ainda, direcionar ações de vigilância epidemiológica, malacológica (caramujos envolvidos na transmissão da Esquistossomose) no Estado do Piauí, bem como o tratamento de portadores de Esquistossomose e das Geo-helmintoses detectados no Inquérito”, ressalta.
Os municípios piauienses escolhidos para o Inquérito são Ilha Grande, Luís Correia, Batalha, São João do Arraial, Piracuruca, Altos, Miguel Alves, Lagoinha do Piauí, Teresina, São Miguel do Tapuio, Inhuma, São Félix do Piauí, Bocaina, Picos, Wall Ferraz, Floriano, Jerumenha, Pio IX e Paulistana. A conclusão dos trabalhos está prevista para o mês de dezembro deste ano, antes do prazo final estipulado pelo Ministério da Saúde, o ano de 2013.
Fonte: Com informações da assessoria
Edição: Yara Pinho
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