sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

ICMBio se posiciona sobre preservação de áreas na Ilha Grande

Analista ambiental, Silmara Erthal/ Imagem: Proparnaiba
O blogueiro de Ilha Grande do Piauí, Gilson Andrade, denunciou no último sábado (21/01), que pescadores e agricultores da referida cidade estariam sendo prejudicados por ações do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade,
já que não poderiam mais fazer roças às margens dos rios.


Os moradores alegam que os plantios fazem parte da renda mensal e que estas proibições desestabilizam economicamente as famílias que exploram as áreas.

De acordo com a analista ambiental e chefe da Unidade de Conservação da Área de Proteção Ambiental do Delta do Parnaíba, Silmara Erthal, tudo o que foi feito na Ilha Grande está na legislação ambiental, são recomendações necessárias e legais.

O que aconteceu no município, segundo ela, é que a Agência de Defesa Agropecuária do Piauí (ADAPI) em uma visita técnica detectou que os populares que vivem na região e utilizam as terras para o plantio de arroz estavam utilizando agrotóxicos que causam contaminação, e consequentemente torna-se prejudicial à saúde.

Ela lembra que é importante que a área seja preservada, não fazendo o desmatamento da mata nativa (jequiri, calumbin e junco). E quando forem realizados “roça”, que estas sejam feitas a 30 metros de distância do rio.

A analista ambiental, Silmara Erthal, finaliza dizendo que está sendo feito um planejamento para uma reunião da ADAPI no mês de fevereiro do corrente ano, na cidade de Ilha Grande junto aos produtores e pescadores artesanais, com o intuito de alertá-los sobre consequências danosas do uso de agrotóxicos que prejudicam o meio ambiente e em decorrência disso, à saúde do homem. Além disso, será feito um informativo acerca da legislação ambiental para que estes sejam informados das áreas que devem ser preservadas.

Tacyane Machado para o Proparnaiba.com
Imagem dos produtores: Gilson Andrade

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