terça-feira, 6 de março de 2012

Ômega investe R$ 250 milhões em usina eólica em Parnaíba

Audiência com Executivos da Empresa Omega
(Foto:Kalberto Rodrigues/PK) 

O Complexo Delta tem capacidade de 70 Megawatts (MW), já possui licenciamento ambiental, e deve ter suas obras iniciadas em 60 dias.

O governador Wilson Martins recebeu, nesta terça-feira (6), a visita de diretores da empresa Ômega, que atua no setor de energias renováveis em todo o país, para a apresentação de empreendimento do grupo na praia Pedra do Sal, em Parnaíba. O Complexo Delta tem capacidade de geração de energia de 70 Megawatts (MW), já possui licenciamento ambiental, e deve ter suas obras iniciadas em 60 dias. O investimento previsto para os anos de 2012 e 2013 é de R$ 252 milhões.

“Somos uma empresa nova, temos quatro anos no mercado, mas já somos uma empresa bastante estruturada. Temos investimentos de R$ 600 milhões em outros estados em produção de energia de fontes renováveis”, explicou Gustavo Barros, executivo responsável pela apresentação do projeto ao governador.

A Ômega foi a ganhadora do leilão para instalação de usina eólica na praia Pedra do Sal realizado em 2011 sob coordenação do Ministério de Minas e Energia. “Teremos três parques. São 35 aerogeradores. E devemos iniciar operação em junho de 2013”, relatou Gustavo Barros, ressaltando o grande potencial do Piauí para a produção de energia eólica, não só no litoral, mas em outras regiões.

O governador Wilson Martins assegurou aos executivos que o Governo do Estado será parceiro do empreendimento dentro de suas possibilidades, como em relação a infraestrutura. “É uma alegria receber um empreendimento como esse no estado. A Seminper (Secretaria Estadual de Mineração, Petróleo e Energias Renováveis) será nossa interlocutora”, afirmou.

Outra parceria que deve ser firmada entre Ômega e Governo do Estado é em relação aos projetos de sustentabilidade e responsabilidade social desenvolvidos pela empresa nos locais em que se instala. “Nossa ideia é, assim como fizemos em outros lugares, trabalhar juntamente com a comunidade. Nesse momento, estamos confeccionando um diagnóstico para verificar quais as demandas da comunidade”, disse Gustavo Barros.

Wilson Martins adiantou-se e deu algumas sugestões aos executivos, como o apoio ao Centro de Centro Integrado de Aquicultura e Recursos Pesqueiros (Ceraqua), localizado na Pedra do Sal e voltado para pesquisas e qualificação de mão de obra, e a adoção de uma escola pública instalada na comunidade. 
Edição: Jornal da Parnaíba | Por: Vanessa Mendonça

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