O aumento da existência de muriçocas (pernilongos) na região de Parnaíba e litoral do Piauí tem explicação, dentre as várias está a eliminação dos predadores, que vem a ser as aves. Pois bem, um importante grupo conservacionista para a proteção de pássaros nos EUA está pedindo ao Serviço de Pesca e Vida Selvagem do país que imponha regulações mais severas sobre o setor de energia eólica. Elas evitariam que aves fossem mortas em colisão com as hélices de turbinas ou linhas de transmissão.
Em uma petição de cem páginas, a American Bird Conservancy (ABC) apela para que o governo americano requeira estudos sobre como projetos eólicos podem afetar pássaros, inclusive aqueles considerados ameaçados de extinção. De acordo com o grupo, pelo menos 440.000 pássaros são mortos por ano no país nestes incidentes – entre eles, milhares de águias douradas na fazenda eólica de Altamont Pass, na Califórnia. Com o crescimento do setor, o número de mortes pode chegar a um milhão em 2020. “Nós temos regras voluntárias desde 2003, mas mesmo assim mortes que poderiam ser evitadas continuam ocorrendo”, disse a entidade. As regulações propostas pela ABC dariam à indústria eólica garantia legal de que projetos permitidos não poderiam ser objeto de processos criminais ou civis pela violação da Lei de Aves Migratórias. O grupo também pede que as operações de energia eólica tomem cuidados como aterrar as linhas de transmissão e colocar turbinas em áreas que já tenham sido alteradas ou desenvolvidas, como as de plantações, informa o e360, da Universidade Yale. O site www.nortedopiaui.com.br está atento para este fato e denuncia todas as formas de eliminação das aves da região ou bem seja por parte dos caçadores de avoantes ou pelos dispositivos utilizados. Por Jorge Machado
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