No último dia 29 de dezembro a equipe do Tartarugas do Delta recebeu uma ligação do colaborador comunitário, Gledson Alexandre, que é proprietário de um bar na Ilha das Canárias (MA), no Delta do Parnaíba, para comunicar sobre a ocorrência de um encalhe de tartaruga marinha juvenil da espécie Chelonia myda, popularmente conhecida como tartarugas verde ou aruanã que apresentava um tamanho de 37,3 cm de comprimento de carapaça (casco).
De acordo com a informações recebidas, a tartaruga encostou na embarcação de um pescador e o mesmo retirou o animal da água, observando que ele estava debilitado o levou para o estabelecimento de Gledson que ao receber a tartaruga, aplicou os procedimentos de reanimação orientados pela equipe de campo durante a visita na comunidade. Após aplicação das técnicas, o colaborador encaminhou a tartaruga para o Porto dos Tatus dentro de uma caixa, envolvida em uma toalha umidecida.
De acordo com a informações recebidas, a tartaruga encostou na embarcação de um pescador e o mesmo retirou o animal da água, observando que ele estava debilitado o levou para o estabelecimento de Gledson que ao receber a tartaruga, aplicou os procedimentos de reanimação orientados pela equipe de campo durante a visita na comunidade. Após aplicação das técnicas, o colaborador encaminhou a tartaruga para o Porto dos Tatus dentro de uma caixa, envolvida em uma toalha umidecida.
"O animal estava bastante debilitado e após 24 horas em observação, chegou a óbito. Posteriormente, realizamos a necropsia na proposta de identificar a causa mortis e observamos a presença de fecaloma que é o endurecimento das fezes que podem aparecer quando há obstrução do trato intestinal", esclareceu a Coordenadora Técnica do Tartarugas do Delta, Werlanne Magalhães.
A biologa declarou também que estudos sugerem que isso pode ser decorrente da ingestão de lixo que obstruiu a passagem de alimento pelo trato digestório que resulta na petrificação das fezes no trato intestinal.
Fonte: ASCOM
Edição: Proparnaiba.com
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