O ex-prefeito de Teresina, Elmano Férrer (PTB), afirmou nessa quarta-feira (21) que,para conseguir compor uma aliança forte nas eleições de 2014, seu partido poderá indicar apenas um dos três cargos majoritários que serão disputados. De acordo com o petebista, a prioridade será a reeleição de João Vicente Claudino, presidente regional do partido, para mais oito anos no Senado Federal.
Elmano confirma que, nas últimas semanas, o PTB e o PP estreitaram as relações com o senador Wellington Dias, natural candidato do PT ao Governo do Estado em 2014. Segundo o ex-prefeito,se confirmada a união das três siglas, a vaga majoritária reservada ao PTB ficará com João Vicente, devendo o candidato a vice-governador ser indicado, naturalmente,pelo PP.
“Hoje, o senador João Vicente é quem tem mandato,ou seja, ele tem todas as condições, as prerrogativas e o direito de ser candidato à reeleição. E, em sendo assim, o PTB não tem condições de indicar outro nome para compor a chapa majoritária. Teria que ficar para outro partido.Isso na hipótese de ser confirmada nossa aliança com o PT”, discorre o ex-prefeito.
Elmano reconhece que a aliança nacional dos petebistas com o governo da presidenta Dilma Rousseff (PT) é um fator que reforça a tendência de os dois partidos se coligarem no âmbito estadual, juntamente com o PP, que é presidido nacionalmente pelo senador Ciro Nogueira.
“Com o PT existe já uma aliança do partido [PTB] no âmbito nacional, e está havendo esse entendimento.A tendência, hoje, é o PTB aliar-se com o PT e o PP, além de outros partidos que o próprio senador Wellington está costurando, tentando viabilizar”,opina Elmano,que há pouco mais de uma semana rechaçou os rumores de que trocaria o PTB pelo PP para disputaras eleições gerais do próximo ano como candidato a vice na chapa encabeçada por Wellington.
Sobre uma eventual reedição da antiga aliança com o PSDB, o ex-prefeito considera que houve um desgaste muito grande entre as duas siglas nas eleições do ano passado, e que airma os eleitores achariam estranha uma nova união dos tucanos com os petebistas no pleito que se aproxima.
Fonte: O Dia
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