Estava eu a pensar com meus botões sobre a morte da jovem Talia.
Primeiro, o médico legista afirmou que a jovem Talia estava grávida e que o exame seria para saber o tempo de gestação. Nesse espaço de tempo o útero da jovem passou mais uma semana esperando ser examinado, no mo meio do imbróglio "leva pra Teresina/ Não,examina aqui mesmo". E agora, já não existe mais gravidez.
O Ministério Público não se manifesta, não dá entrevista,parece que nem está auxiliando no caso ou até que nem morreu alguém em sua circunscrição. O delegado (coitado), sem estrutura e equipamentos de inteligência, sem efetivo e sem viaturas, vai "fazendo das tripas coração" para elucidar o crime e dar uma resposta à sociedade aflita. Nesse meio, foge de dar entrevista igual o “Cão foge da cruz”.
Enquanto isso, a sociedade vai ficando mais angustiada a cada dia por saber que as provas estão ”esfriando”, se perdendo no tempo e que está ficando mais difícil elucidar o crime.
Daí, acho que está na hora do delegado do caso “cair na real”, “entregar os pontos”, reconhecer a precariedade das condições de investigação e pedir ajuda à Secretaria de Segurança do Estado.
Quanto ao Ministério Público, digo que ainda está em tempo de entrarem no caso, auxiliarem ou assumirem as investigações. Também podem ajudar a pressionar a Secretária de Segurança a ajudar nas investigações. Podem até mover montanhas.
Por fim, em meio de tudo o que foi dito nessas poucas linhas, quero manifestar meu medo. O medo de que no final de tudo, algum delegado maluco chegue afirmando que a jovem Tália tenha cometido suicídio. Digo isso porque já assisti a esse filme.
Fonte/obikanca.com.br
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