Disse que o crime tem demorado na resolução porque não há testemunhas, restando os exames periciais. Segundo ele, as alternativas estão sendo testadas como, por exemplo, a possibilidade da gravidez da adolescente que não foi comprovada. A dúvida existia também na família. “A polícia trabalha várias hipóteses que são descartadas no decorrer das investigações”, declarou o delegado, ao ressaltar a necessidade de provas técnicas para elucidar o crime.
Do fechamento da Delegacia da Mulher alegou que foi um fato isolado ocorrido somente em uma noite e que isto não prejudica as investigações que são feitas em campo. Sobre o exame do útero de Talia, informou eu seria feito em Teresina, mas os equipamentos foram trazidos para Parnaíba.
O delegado Rodrigo Moreira garantiu que as investigações estão seguindo, o que acontece através de um trabalho conjunto com a Polícia Militar. Contudo, segundo ele, algumas informações devem ser mantidas em sigilo porque ao contrário prejudicaria o andamento do inquérito. Destacou que são visíveis algumas deficiências estruturais da Polícia Civil, mas garantiu que o trabalho prossegue.
As emissões de Boletins de Ocorrência devem ser feitos nas delegacias do 1° e 2° Distrito Policial, conforme o delegado. No caso de alguém ter uma atitude negativa nas delegacias para não emitir pode procurar a delegacia regional, pois os casos serão encaminhados à corregedoria e o reclamante não deixará de ter o documento. Ele se mostrou receptivo aos esclarecimentos à sociedade.
Daniel Santos para o Proparnaíba.com
Edição/Voz de Ilha Grande
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