O projeto estava orçado em R$ 3.671.088,00 aprovados pelo Ministério do Turismo (MTur) e pelo Prodetur (Programas Regionais de Desenvolvimento do Turismo). Porém, por motivo desconhecido o governo não iniciou as obras e por conta disso, houve uma perda grande, já que o prazo para a utilização dos recursos encerraram no final do ano passado.
Enquanto isso, o local onde recebe um grande número de turistas por ser a “porta de entrada” para o Delta do Parnaíba, mantem o cenário de precariedade que um dia os moradores e trabalhadores sonharam em mudar.
Uma grande estrutura foi prometida com a apresentação do projeto de urbanização, que contava com vários espaços, entre áreas de lazer e trabalho, já que vários moradores da região sobrevivem da pesca artesanal e o porto serve como local de escoamento das mercadorias deste porte.
O local quanto a estrutura, não é nenhum pouco atrativo, não há como turistas permanecerem por muito tempo, já que não há local para coberto. Os donos de bares e restaurante, mesmo tendo produtos de qualidade, deixam de ter rentabilidade financeira, porque não interessa à maioria dos turistas permanecerem no porto por muito tempo.
Situação atual do Porto dos Tatus |
Na inauguração da orla de Atalaia, em Luís Correia, o vice-governador Moraes Souza Filho solicitou esforços concentrados do secretário de Turismo, Silvio Leite, e do secretário da Infraestrutura, Castro Neto, no sentido de viabilizar a urbanização do Porto dos Tatus, no município de Ilha Grande. Infelizmente a solicitação só ficou na pauta da solenidade, já que nenhuma medida foi voltada para que isso acontecesse.
Silvio Leite há muitos anos a frente da Secretaria de Turismo do estado está ficando conhecido por ser um homem de grandes promessas, entre elas, o início da operação de empresas aéreas com voos regulares no Aeroporto Internacional de Parnaíba e a construção das orlas da Lagoa do Portinho e da Beira Rio.
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OPINIÃO
É difícil entender como gestores, tendo a “faca e o queijo” nas mãos, podem deixar passar a oportunidade de melhorar a qualidade de vida de milhares de moradores, como é o caso do povo ilhagrandense, que teria a oportunidade através de espaços reservados de mostrar suas atividades artísticas, traços culturais e a culinária inigualável da região.
Edição: Jornal da Parnaíba | Por Tacyane Machado/Proparnaiba e Gilson Andrade/MN
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