domingo, 9 de maio de 2010

O dia que Deus criou as mães

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Diz uma lenda que o dia em que o bom Deus criou as mães, um mensageiro se acercou dele e lhe perguntou o porque de tanto zelo com aquela criação. Em que, afinal de contas, ela era tão especial?

O bondoso e paciente Pai de todos nós lhe explicou que aquela mulher teria o papel de mãe pelo que merecia especial cuidado.
Ela deveria Ter um beijo que tivesse o Dom de curar qualquer coisa, desde leves machucados até namoro terminado.
Deveria ser dotada de mãos hábeis e ligeiras que agissem depressa preparando o lanche do filho enquanto mexesse nas panelas para que o almoço não queimasse.
Que tivesse noções básicas de enfermagem e fosse catedrática em medicina da alma. Que aplicasse curativos nos ferimentos do corpo e colocasse bálsamo nas chagas da alma ferida e magoada.
Mãos que soubessem acarinhar, mais que fosse firme para transmitir segurança ao filho de passos vacilantes. Mãos que soubessem transformar um pedaço de tecido quase insignificante numa roupa especial para a festinha da escola.
Por ser mãe, deveria ser dotada de muitos pares de olhos. Um par para ver através de portas fechadas, para aqueles momentos em que se perguntasse o que é que as crianças estão tramando num quarto fechado. Outro par para ver o que não deveria, mas que precisa saber.
E naturalmente, olhos normais para fitar uma criança em apuros e lhe dizer. Eu te compreendo. Não tenhas medo. Eu te amo. Mesmo sem dizer nenhuma palavra.
O modelo de mãe deveria ser dotado ainda de capacidade de convencer uma criança de 9 anos a tomar banho, uma de 5 a escovar os dentes e dormir quando está na hora.
Um modelo delicado com certeza, mas resistente. Capaz de resistir ao vendaval da adversidade e proteger os filhos. De superar a própria enfermidade em benefício dos seus amados e de alimentar uma família com o pão do amor. Uma mulher com capacidade de pensar e fazer acordo com as mais diversas faixas de idade. Uma mulher com capacidade de derramar lágrimas de saudade e de dor mais ainda assim insistir para que o filho parta em busca do que lhe constitua felicidade ou signifique seu progresso maior.
Uma mulher com lágrimas especiais para os dias da alegria e os da tristeza. Para as horas de desapontamento e de solidão. Uma mulher de lábios ternos que soubesse cantar canções de ninar para os bebês e tivesse sempre as palavras certas para o filho arrependido pelas tolices feitas.
Lábios que soubessem falar de Deus, do Universo e do Amor.
Que cantasse poema de exaltação à beleza da paisagem e aos encantos da vida.

UMA MULHER. UMA MÃE

Momento Espírita.

Imagem: arquivo Google

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