Segundo um dos tutores, que preferiu não se identificar, a direção do CEAD/UFPI informados que alguns profissionais seriam cortados do processo, mas não foram comunicados oficialmente. Com relação ao pagamento das bolsas, a justificativa seria por conta de falhas nos cálculos.
“Fomos informados que se tratava de uma questão de contabilidade, ou seja, de quantidade de alunos matriculados no curso e de colaboradores, e que as contas não estavam batendo. Eles tinham conhecimento da quantidade de bolsa que deveriam pagar, mas não comunicaram os tutores, que continuaram trabalhando. Só fomos comunicados no dia 29 de setembro que alguns seriam cortados”, explica.
Com a mudança, os tutores presenciais estão atuando nas duas funções, sobrecarregando os profissionais. “Já estamos entrando no terceiro mês de pagamento em atraso e não tem prazo para ser pago, nem estão dando uma justificativa plausível para essa situação. Apenas dizem que é um corte do Governo para essas bolsas, e enquanto isso estamos trabalhando e, se cobramos para a coordenação, somos retalhados, com ameaça de demissão para quem fizer paralisação”, fala o tutor.
Contraponto
Segundo diretor do CEAD/UFPI, Gildásio Guedes Fernandes, CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) implantou um novo sistema de computação, onde foram registradas algumas adversidades técnicas na recepção das normas estabelecidas e por conta disso houve atraso no pagamento das bolsas.
Com relação ao afastamento dos profissionais, o diretor conta que a quantidade de tutores é proporcional à quantidade de alunos, com cálculo base de 1 tutor para 18 alunos. Gildásio Guedes destaca que este semestre houve uma vazão maior tutores devido à quantidade de alunos que deixaram a instituição, seja pela evasão de estudantes que se afastaram da instituição ou pelos que concluíram o curso.
Por: Isabela Lopes | Portal ODia
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