quarta-feira, 20 de março de 2013

Projeto Ilha Verde: uma proposta de manejo socioambiental dos recursos naturais

No início deste mês, o projeto Ilha Verde, apoiado pela Fundação SOS Mata Atlântica, por meio do Programa Costa Atlântica, deu início as suas atividades com o lançamento do projeto em cada um dos três grupos organizados que serão acompanhados.

No último dia 08, a CIA representada por Fátima Crespo e Leandro Inakake, e o Grupo de Pesquisa, Ensino e Extensão Cajuí, representando pelos integrantes Flávio Crespo, Rodrigo Lima e Vicente Neto, fizeram três reuniões com algumas famílias do Labino, do grupo informal de artesanato da Pedra do Sal e na Associação de Moradores dos Tatus. As reuniões tinham como objetivo sensibilizar as lideranças sobre a nova proposta de ação que será implementada nestas comunidades, convidando a comunidade para participar da reunião de lançamento do projeto, ocorrida nos dias 15 e 16 de março.
Pedral - Ilha Verde - 002
Nas reuniões de apresentação realizadas junto ao grupo informal de artesanato, na sede da Associação de Moradores e Pescadores da Pedra do Sal, no dia 15 de março e na Associação de Moradores dos Tatus, realizada no dia 16 de março, os seguintes pontos foram realizados:
- apresentação dos participantes;
- histórico da CIA e a relação com a comunidade; e
- o projeto Ilha Verde.
Segundo Leandro Inakake, o projeto Ilha Verde possui três grandes objetivos:
- Assessorar três grupos, principalmente para a autogestão;
- Promover quintais produtivos, com fico na agroecologia; e
- Elaborar três manuais de boas práticas de manejo para o murici, carnaúba e cajuí.
Tatus - Ilha Verde - 002
Na apresentação do projeto o grande interesse foi na discussão dos quintais produtivos, pois verificou-se que boa parte das pessoas possuem ou buscam realizar alguma atividade que tem o alimento como objetivo e isso facilita a aproximação da proposta com a realidade.
Ainda não foi realizada a apresentação na comunidade do Labino, que será no dia 22 de março.
“A importância deste projeto, que é uma continuação do RESEX Cajuí, é despertar o conhecimento das comunidades fortalecendo com o conhecimento acadêmico, principalmente com a discussão da agroecologia, para que possamos futuramente estar organizados para lutar pelos nossos direitos, mas principalmente saber manejar os recursos naturais que tanto utilizamos, pois isso é necessário para uma Reserva Extrativista”, disse Leandro Inakake.
Fonte/comissaoilhaativa.org.br

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