Boa Quinta Feira pra todo mundo! Hoje o Iris vai até Parnaíba para conversar com Chico Rasta que é video-maker e fotografo e falar um pouco de como está sendo a experiencia de usar câmeras fotográficas para fazer documentários e falar um pouco sobre o Projeto Tartarugas do Delta.
E ainda trazemos um registro da primeira etapa do Campeonato de Piauiense de Surf 2013, que aconteceu nos dias 23 e 24 de março abrindo o calendário das competições de surf no estado.
Iris: Você é video-maker e usa câmeras fotográficas, como você encara essa entrada das DSLR no mundo dos videos?
Chico: A tecnologia das fotográficas avançou muito e isso possibilitou que elas entrassem definitivamente no mundo das filmagens principalmente pela ótima relação custo/benefício se comparado às filmadoras camcorders profissionais. Isso foi muito bom para os documentaristas, produtoras publicitárias e inclusive para o cinema.
Íris: começando agora na área da fotografia você tem algum plano em levar a profissão para frente ou prefere continuar nos vídeo e ter a fotografia como Hobby?
Chico: Antes de mais nada é preciso lembrar que a fotografia é a base de qualquer imagem, seja estática ou em movimento. Eventualmente sou procurado pelas fotografias que faço da região do litoral do Piauí e Delta do Parnaíba e através do professor-fotógrafo, Cândido Neto, algumas fotos minhas já fazem parte de calendários turísticos nacionais. Agora vou fazer um trabalho com natureza em uma das Ilhas do Delta, mas minha especialidade são os vídeos com DSLRs, recentemente tivemos a oportunidade de dirigir algumas cases que foram usadas nos programas eleitorais em Teresina e as fotográficas fizeram grande diferença na qualidade das produções.
Íris: nas fotos do campeonato de surf qual equipamento você utilizou?
Chico: Eu uso uma Canon 5D Mark III e tive a oportunidade de estrear uma lente 100-400 mm IS e AF. Na premiação usei uma lente 50 mm.
Íris: Qual a maior dificuldade que você encontrou em fotografar esportes?
Chico: Antes é preciso entender o esporte, suas manobras mais difíceis e identificar de que atleta e em que condições elas podem acontecer. Conversar com o praticamente e pedir opinião a eles, sem dúvida vai ajudar muito a compor sua foto. Tecnicamente precisa ter um lente que tenha o alcance necessário com boa nitidez e rapidez de foco e uma câmera com boa resolução que te possibilite, caso precise, um crop sem perca. No geral, o ambiente é muito bacana, a paisagem é fantástica e as pessoas são muito acolhedoras.
Íris: Como é o seu trabalho dentro do projeto Tartarugas do Delta?
Chico: Tartarugas do Delta, estou coordenador de Comunicação do projeto, há mais de dois anos e tivemos oportunidade de registrar momentos raros como desova e nascimento de alguns dos quelônios mais ameaçados de extinção no mundo, temos a sorte de ter estes bichos frequentando a costa piauiense. Animais que desovam empraias desertas, sem luz artificial e sempre na madrugada isso faz com que o registro se torne mas difícil, tanto pelo fato de encontrar o bicho, quando pelas condições de luminosidade, nesses casos a gente não pode usar muita luz e nem que seja quente. Muitas vezes fotografei usando lanternas de led. No final de 2012 lançamos o documentário do Tartarugas do Delta que foi gravado em 80% usando DSLR.
Fonte: Cidadeverde.com
Edição: Dora Rodrigues/Proparnaiba.com
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