Ponte Simplício Dias em Parnaíba. Foto: Proparnaíba
Com a chegada do período de férias os pais buscam opções de lazer para os filhos e entre elas estão os clubes e as praias. Independente do destino escolhido é preciso ficar atento aos riscos de afogamento. A mesma recomendação é válida para outros ambientes como rios, lagos e lagoas.
O capitão Eudes Fernandes, subcomandante da 1ª Companhia de Busca e Salvamento do Corpo de Bombeiros, explica que nos clubes particulares, por exemplo, é obrigatória a presença de salva-vidas nas áreas das piscinas. "Trata-se de um profissional treinado. Essa é o primeiro ponto que os pais devem levar em consideração", diz.
No entanto, a presença do salva-vidas não diminui a responsabilidade dos pais, que devem redobrar a atenção. "Além disso, há piscinas destinadas para adultos e outras para crianças. Isso deve ser obedecido rigorosamente. Para as crianças menores, que não sabem nadar, é recomendável o uso de boias", completa. Se mesmo tomando todos os cuidados o afogamento acontecer é preciso seguir o passo a passo dos primeiros cuidados recomendado pelo subcomandante.
"Ao retirar a pessoa da água devem ser observados os sinais vitais como a respiração e os batimentos cardíacos. Na ausência desses sinais deve-se fazer uma massagem cardiopulmonar seguida da ventilação, popularmente conhecida como respiração boca a boca. Hoje há um aparelho que pode ser utilizado com essa finalidade, evitando o risco de transmissão de doenças", explicou. Depois de seguir essas recomendações o ideal é que a pessoa seja encaminhada ao hospital o quanto antes.
O capitão Eudes afirma que há casos em que a água se acumula no pulmão e gera complicações posteriormente, podendo levar o indivíduo à morte. "É o que chamamos de afogamento secundário. Mesmo que a pessoa se recupere só no hospital que será possível identificar se há água no pulmão". Nos espaços públicos os riscos são ainda mais evidentes. Os banhos de rios, principalmente quando não se conhece a real profundidade, devem ser evitados entre as crianças. "Se essa for a opção deve se evitar os saltos na água, que costumam resultar em muitas lesões. Os pais devem redobrar os cuidados", diz.
Nas praias, além do cuidado com o mar, o Corpo de Bombeiros aconselha a identificação das crianças, que pode ajudar caso elas se percam. "É muito comum isso acontecer durante as férias, quando as praias estão mais movimentadas". Para dar suporte à segurança nas praias, o Corpo de Bombeiros está enviando uma equipe que vai permanecer no litoral do Estado durante todo o mês de julho. "A equipe fica nas praias da Atalaia, do Coqueiro, na Pedra do Sal e na Lagoa do Portinho", disse o capitão.
Apesar dos riscos, o subcomandante afirmou que os afogamentos são mais comuns entre os homens adultos, na faixa etária dos 18 aos 30 anos.
Com informações do Diário do Povo
Edição: Proparnaíba
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