Representantes do empreendimento parque eólico Ômega estiveram reunidos na noite de quinta-feira (12/03), juntamente com moradores do Bairro Ilha Grande de Santa Isabel e da comunidade Pedra do Sal, na igreja Bom Jesus dos Navegantes, que ficou lotada, para discutir sobre a postura contrário daqueles cidadãos em torno da expansão da usina eólica em Parnaíba. Os empreendedores argumentaram apresentando os benefícios do empreendimento quanto a geração de emprego, regularização fundiária, capacitação técnica para os jovens e o respeito a cultura e as leis ambientais.
Segundo um pescador, que se identificou como Zé Bureta, os moradores são maltratados pelos funcionários do empreendimento. “Não posso ser maltratado! Respeito e mereço ser respeitado. Preciso de liberdade de trabalhar e viver onde nasci”. O senhor Antônio de Pádua, pescador e membro da associação de moradores, também contrário a expansão da eólica, exigiu participação da comunidade nas decisões do empreendimento.
“A Ômega está aqui e tem que tratar com a comunidade do lugar. Por que somente agora decidiu nos procurar? Isso é uma palhaçada, pois essa conversa tem que ser no início e não agora que já receberam a licença. O gerador incomoda 24 h. Cajueiros e carnaúbas foram destruídos. O empreendimento deixou muitas promessas”, desabafou Pádua. Quando expressa a aversão dos moradores pela expansão do parque eólico, o local foi esvaziado pelos mesmos antes do término da reunião.
Da redação do Jornal da Parnaíba
Fonte: Proparnaiba
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