terça-feira, 11 de março de 2014

SE É PARA 'O MEU BEM', DIGA AO POVO QUE FICO! - A verdade sobre a indecisão de Wilson Martins

O governador fez ultimatos, mandou recados, atacou adversários e perdeu a paciência com repórteres quando foi perguntado se ficaria ou não no cargo de governador. Essas reações só demonstram uma coisa: o poder começar a escorregar pelas mãos de Wilson. 
Ele tentou isolar o PT, e acabou sendo isolado. Tentou manobrar Zé Filho e acabou sendo surpreendido. E tudo isso, ainda sentado na cadeira, como os que estão mais próximos costumam dizer: 'com a caneta na mão'.

Na verdade, Wilson Martins ainda não decidiu sobre sua candidatura porque está encurralado. A certeza de sua eleição para o Senado esbarra na sua rejeição e no seguinte fato: vai enfrentar senadores cuja base aliada a que pertencem também é composta pelo PMDB, cujo vice e possível candidato faz parte, mas que é um partido que tem por obrigação, em decorrência de um alinhamento nacional, de apoiar o PT.

Quer dizer, o PMDB pode rachar ao meio. Resumindo, se sair para concorrer, Wilson pode ir sozinho com meia dúzia de gatos pingados. 

Parte da imprensa local não tardou em atender os pedidos da comunicação oficial de Wilson para camuflar este cenário, tentando demonstrar que o controle está nas mãos do governador. Um portal colocou em uma de suas manchetes: ‘Só deixo o Governo se todos estiverem Unidos’, declara Wilsão para a base. Não foi uma declaração, foi um pedido de : "Não me deixem só".


O desespero bateu à porta do Karnak. O salão azul está ficando roxo. É a caneta sendo esvaziada.
Capital Teresina/# Editorial

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