O termo e as medidas anunciadas indicam claramente uma coisa: o governador Wilson Martins não deixará o Piauí com bons números.
De tão grave, saúde, finanças, segurança e administração irão precisar receber o tal “choque de gestão”. E indicam também que, apesar de, em seus discursos, Zé Filho afirmar que seu governo será uma continuidade do de Wilson, as propostas iniciais denotam, na prática, que vai surgir um novo modelo de administração, que fará um “choque de gestão”.
A última medida anunciada - trazer tropas federais às ruas de Teresina -, é um grito diante do aumento da violência no governo Wilson Martins.
E assim, talvez sem querer, mais pela necessidade de salvar o seu governo, e proteger sua imagem, Zé Filho fará o que é necessário, mesmo correndo o risco de desconstruir tudo que a publicidade de seu antecessor tentou solidificar.
Como uma bomba-relógio, o fracasso da gestão de Wilson está, nos últimos segundos, para estourar. Zé Filho sabe que precisa tomar essas medidas contingenciais para salvar o Estado, ou então, será ele o culpado pelos desmandos alheios.
Ele terá que fazer tudo calado, sem poder dizer nada. Na verdade, já disse tudo: “choque de gestão”.
Editorial Capital Teresina
Chamada Geral
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