De acordo com o Policial Militar Marcos César Ferreira, que trabalha na área do 8 btl, o crime ocorreu às 14h do dia 30 de dezembro de 2017, na Avenida Santos Dumont, próximo da Praia do Futuro. O jovem chamado Wesley Tiago de Sousa Carvalho, de 17 anos, foi conduzido ao IML e foi enterrado como indigente.
“Não apareceu ninguém para reclamar o corpo dele, ele estava sem documentos e a população ficou com medo de dizer o nome. A informação é de que tratava-se de uma briga de facção. Esse rapaz seria de uma gangue e os agressores de outra. Esse seria o motivo do assassinato. E o motivo da crueldade é que quanto mais cruel a morte, mais nome a gangue ganha”, afirma ao NLUCON.
“A população está com muito medo, porque estão tacando o terror. Eles tem um código de conduta próprio com várias punições. Se você é simpatizante de alguma facção é a morte. Se você está em determinado lugar, é a morte”, afirmou Ferreira.
O policial reiterou que ao contrário do que foi divulgado nas redes sociais (veja a apuração aqui), não há nenhuma informação de que ele seria gay (cisgênero) ou travesti (em início de transição). “Não, não temos nenhum relato de que ele seria homossexual ou que o crime tenha sido motivado por esse motivo”.
A Policia Civil também descarta inicialmente que o crime tenha sido motivado por preconceito ou discriminação de gênero. “Diligências estão em andamento visando localizar os autores do crime bem como identificar a motivação”, informa a assessoria da DHPP.
Denúncia
A Polícia Civil reforça que a população pode contribuir com as investigações repassando informações que possam ajudar na elucidação do caso. As denúncias podem ser feitas pelo número 181, o Disque Denúncia da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), para o (85) 3257-8807, da DHPP, ou ainda para o número (85) 99111-7498, que é o Whatsapp da Divisão, por onde podem ser feitas denúncias via mensagem. O sigilo é garantido.
Por Neto Lucon
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