sábado, 4 de fevereiro de 2017

Secretaria de Saúde afirma que Parnaíba é zona livre de contaminação por febre amarela



Charles Lima, gerente de imunização municipal
A Secretaria Municipal de Saúde tranquiliza a população em relação a febre amarela, informando que Parnaíba é uma zona livre de contaminação e que não há motivo para preocupação. De acordo com o gerente de imunização, Charles Lima, o caso suspeito foi importado de Minas gerais, ou seja, não foi gerado em Parnaíba e nem sequer foi confirmado. Já o caso do caminhoneiro do bairro Ceará que havia estado no Pará, já foi descartado.

O Setor Municipal de Imunização recebeu um comunicado da Coordenação do Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde, solicitando que não seja executada nenhuma ação estratégica de intensificação da vacina, de modo que a medicação não falte nas regiões que atualmente sofrem com o surto da doença, como o Sudeste.

Como o município está fora da área de risco, seguindo recomendação do Ministério da Saúde serão vacinadas neste momento apenas crianças de nove meses, até os quatro anos de idade e aqueles adultos que estarão se deslocando para as regiões afetadas. Para isso, a pessoa precisa ir a qualquer posto de saúde munida do cartão de vacinação e de algum documento que comprove a viagem, como passagem ou inscrição de concurso. Vale ressaltar que a pessoa precisa se certificar do horário de funcionamento do posto, pois alguns atendem apenas em um turno.

“Não temos vírus circulando em Parnaíba. Como a cidade não tem recomendação da vacina, o Ministério da Saúde pediu que não fizéssemos intensificação e nem campanha de vacinação e que somente imunizemos crianças e as pessoas que estão se deslocando para os lugares de risco. Pedimos a compreensão e que a população não se preocupe porque não estamos expostos ao vírus. Não precisa dessa corrida aos postos de saúde”, tranquilizou Lima.

Sobre as campanhas educativas e borrifações executadas no bairro Bebedouro, Lima disse que a ação funcionou de forma preventiva como uma barreira mecânica a fim de procurar possíveis focos do mosquito Aedes aegypti, uma vez que havia a suspeita da criança de Minas Gerais. “Esse foi um trabalho de rotina por conta do caso ocorrido no Bebedouro. Volto a afirmar que Parnaíba está livre da circulação do vírus”, explicou Lima.

Jornal da Parnaíba

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