A abertura do Museu do Mar acontece ao mesmo tempo em que ocorre o avanço da vacina no estado, e ao mesmo tempo das férias escolares, o que justifica o sucesso que vem fazendo entre parnaibanos e turistas.
Segundo registros da administração, o público que mais frequenta o museu em primeiro lugar são os teresinenses (45%), segundo os parnaibanos (35%) e em terceiro turistas fora do estado (25%) turistas oriundos em sua maioria de São Paulo, Ceará e Maranhão.
Objetivo educacional e antropológico
De acordo com Rick Costa, o Museu do Mar tem caráter pedagógico, apesar de ter exemplares para história e ciências naturais, seu maior objetivo é o educacional e antropológico. “O turista sempre será bem-vindo e bem recebido no nosso museu, mas o foco são as crianças, os estudantes, aqueles que dão vida à região do Delta”, diz.
Quando projetada a restauração do Porto das Barcas, o secretário de Cultura, Fábio Novo, observou que o espaço tinha potencialidade para mais, precisava de espaços âncoras que trouxessem o público de volta ao porto em segurança após a pandemia.
“Então algumas metas de trabalho foram realizadas. O porto recebeu acessibilidade com piso tátil, placas em braile, sinalização, e dentro do museu, um elevador para cadeirantes. Na comunicação, o Coletivo Cabaça, atual direção do complexo, desenvolveu peças de identidade visual para o museu e o porto com ícones mais arrojados e modernos valorizando os símbolos do local. Ainda novos espaços foram incorporados, como a instalação de um píer que hoje recebe novos empresários com a instalação de um restaurante flutuante e o parque das ruínas”, explica Rick.
Mais de 700 trabalhadores da cultura
Em 4 anos de trabalho, sendo o último causado pela paralisação da covid19, a obra envolveu em sua engenharia mais 400 trabalhadores entre equipe da engenharia civil e fornecedores. Mais de 30 frentes de trabalhos foram criadas diretamente e mais de 120 indiretamente.
Na obra foram restauradas 28 lojas, devolvidas e legalizadas com os permissionários já existentes e abertos novos pontos que, em breve, darão vida a mais serviços.
Após a conclusão da obra, com a instalação do museu, um grupo com mais 120 colaboradores comandados pelo arquiteto Paulo Vasconcelos levantaram a museografia em 12 meses antes da sua inauguração.
Com a direção do Coletivo Cabaça, gerenciado pelo produtor Ryck Costa, o complexo histórico e o museu do mar abrem suas portas com um time 4 colabores, 4 vigilantes e 23 estagiários, transformando o museu do mar no polo de pesquisa e extensão dos cursos de História, Pedagogia, Ciências Biológicas, Ciências Sociais, Letras Inglês, Turismo, Engenharia de Pesca, Letras Português, Administração e Contabilidade e a realização de um edital para construção de uma programação cultural ininterrupta no Porto e no Museu, com 97 inscritos e 20 propostas selecionados para início. Ao todo, para que o Porto das Barcas abrisse novamente suas portas foram preciso mais 700 trabalhadores da cultura.
Nas instalações do Museu, Rick informa que há três espaços para museografia, duas galerias para exposições temporárias em artes visuais, uma biblioteca, três salas para formações, um teatro e duas praças para evento, sendo elas, o Parque das Ruínas e o Galpão do Porto.
Estrutura e funcionamento
Atualmente, o Porto com 28 permissionários possui empreendimentos no ramo do turismo, gastronomia, hotelaria, artesanato e entretenimento.
Atualmente, o Museu é fechado às segundas-feiras para manutenção. De terça-feira a sábado, abre de 9h às 21h e no domingo, funciona das 15h às 21h. O ingresso custa 10,00/5,00 (estudantes, professores, idosos acima de 60 anos e portadores de limitações físicas com a carteira do Passe Cultura tem dinheiro a meia). Os maiores destaques da exposição são os barcos em tamanho real e a baleia Cachalote.
Fonte: Meio Norte
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