A família do marinheiro piauiense Francisco Filho, que desapareceu no mar da Bacia de Campos, no Rio de Janeiro, no dia 18 de dezembro, fará uma homenagem na tarde deste sábado (6) em Luís Correia. Os amigos e parentes vão se reunir na praia do quebra-mar a partir das 16h.
"Estaremos lá todo mundo de branco. Uma van vai levar as pessoas que colocaram o nome na lista para participar", afirma Taline Cunha, irmã da vítima.
As buscas pelo piauiense foram encerradas pela Marinha no dia 23 de dezembro. Francisco era marinheiro de convés e sumiu após cair da embarcação em que trabalhava.
Contratado pela empresa Bravante, ele fazia a manutenção no passadiço da embarcação, que faz recolhimento de óleo, no momento da queda. Um inquérito foi instaurado pela Marinha do Brasil para apurar as causas e responsabilidades do acidente.
A família até hoje espera por uma resposta. Francisco estava no Rio de Janeiro há quase 2 anos. “Passamos uma semana lá desde o dia do acidente, desde então a gente não teve mais nenhuma notícia. Eles estão em alerta ainda”, conta a única irmã do marinheiro.
Os pais dele, ainda em estado de choque, aguardam o filho voltar a qualquer momento. “A esperança é a última que morre. Não tem palavras para traduzir o que nós estamos sentindo, principalmente os meus pais. Eles estão muito abalados, em estado de choque. Eles não têm noção do que realmente aconteceu e esperam como se ele fosse voltar”, declarou.
A Marinha do Brasil chegou a usar quatro aeronaves, sendo três da Petrobras e uma da Força Aérea Brasileira, para auxiliar as embarcações que fizeram buscas pelo piauiense. Ele sumiu a 129 quilômetros de Macaé, litoral do Rio de Janeiro.
Francisco era tripulante da embarcação “Mar Limpo III”. Na época do acidente, a empresa Bravante emitiu nota onde se solidarizou com a família e disse estar prestando toda a assistência aos parentes.
Hérlon Moraes
herlonmoraes@cidadeverde.com
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