terça-feira, 8 de setembro de 2009

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08/09/2009
Pesca predatória IBAMA faz apreensão de 200 quilos de lagosta no litoral piauiense.
O Ibama juntamente com a Marinha do Brasil, aprendeu ontem, 07 de setembro, em Parnaíba, 200 quilos de lagosta no litoral do Piauí.

Esta foi mais uma operação realizada com sucesso, pela fiscalização do IBAMA. Foram aprendidos dois barcos, rede de arrasto, cassoeira e apetrechos de pesca. Os proprietários dos barcos irão responder por multa administrativa no valor de 10 mil reais e processo criminal que será instalado e encaminhado ao Ministério Público.

A fiscalização da pesca predatória da lagosta é mais um desdobramento da “Operação Impacto Profundo II”. Assis Daniel, chefe de fiscalização do IBAMA Impacto profundo II, lagosta apreendida será doada

A investida se dá em função da pesca irregular do crustáceo e teve inicio no dia primeiro de junho, por tempo indeterminado de duração. A campanha acontece de forma intensiva. Durante 24h por dia, grupos com quatro fiscais alternarão os trabalhos.

O Ibama junto com uma equipe de operações da Marinha de Parnaíba apreendeu a 30 milhas da costa entre o litoral do Piauí e Maranhão duas embarcações com aproximadamente 200 quilos de lagosta. Segundo o coordenador de Operações de Impacto Profundo II do Ibama de Paraíba, Assis Daniel, que está nesta região, os equipamentos utilizados para realizar a pesca eram ilegais.

Para cada embarcação que for flagrada com irregularidades será apicada multa, além da apreensão dos equipamentos e produção. Todas as lagostas apreendidas serão doadas para a Fundação Ninho, Paróquia São Sebastião em Parnaíba, Hospital Psiquiátrico, APAE-Parnaíba

Nesta parceria, cabe ao Ibama verificar exigências legais, como carteira de pescador profissional, permissão de pesca das embarcações e apetrechos de pesca (equipamentos). "A forma correta de pescar lagosta, por exemplo, seria com os corvos ou manzuás", lembra o analista ambientalista do Ibama em Parnaíba, Jaime. Segundo ele, a estrutura destes aparelhos permite que as lagostas menores saiam e que apenas as de tamanho ideal à pesca sejam retiradas do mar. Já a Marinha fica responsável pela fiscalização da inscrição na Capitania dos Portos e de outros itens obrigatórios.

A Operação Impacto Profundo II faz parte do Plano Emergencial de Fiscalização da Pesca da Lagosta, que vem sendo executado pelo Ibama em âmbito nacional para inibir a pesca ilegal do crustáceo.

A atividade legal tem grande importância econômica, em especial na região nordeste do País, movimentando mais de R$ 80 milhões por ano no Brasil, e é responsável por milhares de postos de trabalho. A campanha contra a pesca irregular acontece também em portos de outros estados do país: Vitória/ES, Salvador/BA, Aracaju/SE, Maceió/AL, Recife/PE, João Pessoa/PB, Natal/RN, Fortaleza/CE, São Luis/MA e Belém/PA, Canal do Porto/PE e Porto Seguro/BA.
Edição: José Wilson | Fonte: José Wilson

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