sábado, 29 de março de 2014

Crimes violentos no Piauí crescem 213% em 3 anos de governo Wilson Martins

Os números assustadores da violência no Piauí se multiplicam anualmente e comprovam que a política de segurança pública do governo Wilson Martins (PSB), comandada até o inicio de 2014 pelo então secretario, Robert Rios, fracassou na tentativa de reduzir a criminalidade no estado. 
O “Ronda Cidadão”, anunciado com toda a pompa no Palácio de Karnak com a presença do governador de Pernambuco e atual candidato a presidente pelo PSB, Eduardo Campos, já se mostra um fiasco. O “Ronda”, na verdade, serviu apenas como peça de marketing eleitoral para a campanha de reeleição de Wilson Martins ao Governo do Estado, em 2010.

A manchete do jornal Diário do Povo desta segunda-feira (24) informa que 101 pessoas morreram nos dois primeiros meses de 2014 vítimas de homicídios. Nesta escalada, se até o final de março mais 10 assassinatos se somarem ao obituário estadual, o Governo do Estado terá transformado o Piauí em um grande Carandiru.
A onda de Violência que assola o estado do Piauí cresce absurdamente ano após ano. Homicídios, Roubos, assaltos e explosões de agências bancárias tornaram-se rotina no noticiário estadual. A sensação de insegurança tomou conta dos piauienses em todo o estado. Os governistas exorcizam qualquer comparação com os números da segurança na gestão de Wellington Dias (PT), contudo,  estatísticas inquestionáveis mostram que Wilson Martins recebeu do petista um estado relativamente pacífico e o transformou numa zona de alta periculosidade.
Essa sensação está comprovada através de números oficiais, onde o Piauí detém um recorde negativo entre os anos de 2010 a 2012 com um crescimento de 213% dos crimes violentos letais. Isso representa  um aumento de 91% acima da média nacional.
De acordo com os dados divulgados pelo Ministério da Justiça, através do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, no final do ano de 2013, o Piauí aumentou em 213% o número de crimes letais intencionais violentos (CLVI) nos triênio 2010 a 2012.
No Piauí, entre 2010 e 2012, enquanto a onde de crimes aumentou, as despesas com a segurança pública diminuíram. A falta de investimentos concretos e objetivos levam à constatação de que não basta embelezar as tropas da Polícia Militar com carrões de luxo, fardamentos vistosos e armamentos modernos. Falta planejamento, inteligência e prioridade para o setor.

Nesse período, o Piauí destacou-se negativamente, ocupando em 2012, o último lugar no Brasil, com uma despesa per capta em segurança pública de apenas R$ 78,14.  No mesmo ano, nosso estado vizinho, o Ceará, investiu R$ 171,56 e o Maranhão R$ 127,08.

O percentual gasto com despesas na segurança pública também foi pífio comparado com as demais despesas realizadas pelo estado piauiense. Nessas circunstâncias, a negligência do governo Wilson Martins tornou inevitável a seguinte situação: os centavos reduzidos em investimentos na segurança contribuíram para que a morte ganhasse terreno na onda de homicídios que assola o Piauí.
Se até o candidato a governador do blocão governista, Deputado Marcelo Castro (PMDB), foi assaltado recentemente numa caminhada matinal em Teresina, o que se esperar da segurança do cidadão comum que não conta com o mínimo aparato que uma autoridade possui.

O descaso com a segurança pública é uma das “heranças malditas” e um dos grandes abacaxis que Wilson Martins (PSB) vai deixando para seu vice Zé Filho (PMDB) descascar, caso ele assuma o governo no próximo dia 05 de abril.
Caçando Converça

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