terça-feira, 24 de maio de 2011

Ter ou não ter. Eis a que estão.

A primeira, mais longe, fica na ilha de Santa Isabel, na atual cidade de Ilha Grande do Piauí. Na década de 80, salvo engano, foi construído um santuário em louvor a Nossa Senhora dos Pobres do Piauí. Invenção de uns padres italianos. Mas se foi invenção de gente de fora nem por isso ao que parece serviu para que fosse trabalhado e aproveitado o lado turístico desta edificação. Outro dia fui até lá numa visita de fim de tarde com meus irmãos e alguns sobrinhos.
Deu pena de ver a que se reduziu como resposta tamanha iniciativa. O santuário está praticamente abandonado, sujo, as imagens de santos quebradas, sem segurança, sem indicação de acesso, enfim, uma terra de ninguém em meio ao que de início foi e é uma proposta bonita de tornar aquele lugar ponto de peregrinação, atração turística mesmo, assim tal e qual acontece em Juazeiro do Norte, Canindé e em maior dimensão, Aparecida do Norte, em São Paulo.
Nunca, pelos anos em que moro e trabalho em Parnaíba, ouvi falar sobre alguma divulgação daquele santuário. E olhe que tem lugar aqui perto, bem menor, que cabe dentro de três ruas da Parnaíba e ainda sobra espaço, sem estrutura, onde a coisa está, como se dizia antigamente, “de vento em popa”. Agora dá para acreditar que, aquele pessoal da ilha, os “do outro lado” não são dados a tereminiciativas. Lembrando que nada cai do céu, exceto chuva e relâmpago.
Aquele santuário de Nossa Senhora dos Pobres do Piauí, como atrativo turístico e nas mãos de gente com alguma coisa na cabeça, pelo tempo que está instalado naquela região pobre de dar pena e provocar arrepios, é para ser mais bem cuidado. Se fosse numa terra de gente que tem iniciativa e gosta de trabalhar, certamente que não estaria do jeito que está. Não vou nem mais encompridar conversa.
Edição/Voz de Ilha Grande

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