Na ocasião dos monitoramentos, as praias do Farol, Olho D’água e Maceió foram percorridas a fim de se registrar tartarugas marinhas encalhadas. Segundo a coordenadora do FaunaMar, a bióloga Kesley Paiva, somente nestes dois dias foram registradas cinco exemplares de tartarugas, sendo elas representantes das espécies Chelonia mydas popularmente conhecida como tartaruga-verde e Eretmochelys imbricata ou tartaruga-de-pente ou tartaruga-verdadeira.
“As cinco tartarugas localizadas estavam em decomposição avançada. Três destas eram fêmeas. Porém também encontramos tartarugas vivas, onde tentamos reanimar e somente quando apresentam condições favoráveis são liberadas ao mar. Após a reintrodução fazemos rondas nas praias para certificar que o animal não encalhe novamente”, disse Kesley.
Ainda segundo Kesley, das cinco espécies de tartarugas marinhas que ocorrem no litoral do Brasil, todas estão ameaçadas de extinção e as causas são diversas, como: poluição, ingestão de lixo, captura incidental ou acidental, doenças, tráfego de veículos em praias de desova e outras.
“Com a pesquisa poderemos levantar diversas informações, dentre elas a causa dos encalhes, alimentação, idade e outros. Porém, o projeto também desenvolve a sensibilização da comunidade, onde buscamos a participação de todos para a proteção deste quelônio marinho”, finaliza a bióloga.
Fonte/comissaoilhaativa.org.br
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