A investigação foi finalizada e encaminhada ao Judiciário na terça-feira (1º). Segundo Martins, durante seu depoimento, Elisomar preferiu ficar em silêncio. Porém, gravações encontradas no celular dele serviram como indícios para comprovar os crimes, que somados, podem resultar em uma pena de até 28 anos em caso de condenação.
“Nós encontramos imagens e vídeos que ele mesmo gravou da agressão da mulher com o facão e também da pimenta em suas partes íntimas. Ele também provocou lesões na genitália da vítima com uma faca”, disse ao G1.
Elisomar foi preso no dia 22 de julho, em Anápolis, na casa de um irmão. Ele fugiu com a mulher de Pirenópolis quando soube que era investigado. Em um áudio, divulgado pela polícia, ele confessou ter agredido a mulher (ouça abaixo). Segundo o delegado, a alegação era de que ele havia sido traído, o que, de fato, nunca foi confirmado.
“Ela já tomou banho, está quietinha. Só quebrei um facão nas costas dela, pus pimenta no ‘trem’ dela [nas partes íntimas] e tudo. Dei uma sossegada boa nela, mas assim, já está de boa, tomou banho, nós já estamos conversando já”, diz o homem na mensagem.
“Ela já tomou banho, está quietinha. Só quebrei um facão nas costas dela, pus pimenta no ‘trem’ dela [nas partes íntimas] e tudo. Dei uma sossegada boa nela, mas assim, já está de boa, tomou banho, nós já estamos conversando já”, diz o homem na mensagem.
Violência sexual
Além da tortura, o estupro ficou constatado por meio de atos libidinosos que o mototaxista praticou com a mulher mantendo-a em cárcere. Eles também usado e oferecido drogas para a mulher, caracterizando a modalidade do tráfico.
Além da tortura, o estupro ficou constatado por meio de atos libidinosos que o mototaxista praticou com a mulher mantendo-a em cárcere. Eles também usado e oferecido drogas para a mulher, caracterizando a modalidade do tráfico.
Conforme o delegado, o suspeito está detido em Goiânia. Já a mulher, que foi resgatada com hematomas por todo o corpo, um corte na coxa esquerda e a lesões nas partes íntimas, recebeu atendimento em um hospital e foi liberada. Atualmente, está na casa de familiares.
Um amigo do suspeito, de 34 anos, também foi indiciado como partícipe, por saber do crime e não denunciar nada a polícia. No entanto, ele responderá ao processo em liberdade.
Investigação
A investigação começou no dia 19 de julho, após as polícias Civil e Militar receberem uma denúncia anônima de que um homem mantinha a mulher em cárcere privado.
A investigação começou no dia 19 de julho, após as polícias Civil e Militar receberem uma denúncia anônima de que um homem mantinha a mulher em cárcere privado.
De acordo com o delegado, policiais se deslocaram à residência do casal, mas não conseguiram entrar no imóvel e os vizinhos alegaram que não tinham desconfiado de nada. Ainda na noite de quarta-feira, o delegado recebeu uma ligação da própria vítima questionado o motivo de a polícia ter ido até a residência do casal.
“Ela falou que estava tudo bem. Então, eu disse que, se tudo tivesse bem, que ela comparecesse na delegacia para esclarecermos a situação e que nada mais seria tratado por telefone”, explicou Ariel.
Com informações do G1
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