A reunião de ontem na casa do governador Wilson Martins revelou um fato que, ao ser dito, pode incomodar a muitos.
O único momento que a política do Piauí se renovou, em 30 anos, foi quando Wellington Dias governou o Piauí. Não por uma questão partidária de alguém do Partido dos Trabalhadores ter sido eleito, mas porque Wellington foi o primeiro piauiense a governar o Estado sem ter ligações familiares e políticas tradicionais. É uma verdade.
Independente de ter sido bom gestor ou não, Wellington Dias não tinha o DNA da velha política piauiense. Com a cara de índio, definitivamente Wellington não descendia do Visconde da Parnaíba.
No momento que o Brasil discute a permanência do clã Sarney no comando do Maranhão por quase 50 anos, na reunião ocorrida ontem(9) na casa do governador, encontramos as mesmas pessoas que têm, no Piauí, o poder político a tanto tempo quanto o próprio Sarney e seus descendentes.
Uma prova de que nossa política ainda é um feudo hereditário transferido aos descendentes. E ao que tudo indica, nem nas eleições de 2014 e nem nas próximas, surgirá uma terceira via fora dos padrões do DNA político atual.
A união de velhos sobrenomes nada mais é do que a repetição de tantos passados, “um museu de grandes novidades” de fazer inveja ao Convento das Mercês. Viva os Sarney, os Freitas, os Lira e os Sousa Martins!
Capital Teresina
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