Funcionários públicos de Ilha Grande do Piauí decretam greve
Fonte/ Samuel C. de Aguiar
Fonte/ Samuel C. de Aguiar
Os manifestantes somam mais de 500 servidores, sendo 430 técnicos administrativos de todas as áreas, 43 vigias, 48 zeladoras e 127 professores.
Cerca de 10 escolas ficarão sem funcionar e os 5 postos de saúde da família com atendimento reduzido.
Após 48 horas de advertência à Prefeitura Municipal, os servidores reuniram-se e deliberaram greve por tempo indeterminado até que a prefeita entre em negociação com os manifestantes. Na tarde desta quinta (11), os servidores públicos municipais de Ilha Grande do Piauí realizaram uma caminhada com faixas e carro de som alertando a população sobre os motivos da greve.
Os servidores reivindicam:
- Adequação de 9,9% na tabela anterior permanecendo o triênio, qüinqüênio e o adicional por tempo de serviço;
- Plano geral de cargos e salários dos servidores municipais;
- Licença maternidade de 180 dias, já aprovada pela câmara, restando apenas ser sancionada pela prefeita e,
- A tabela anual de pagamento dos servidores.
James Santos, Presidente do Sindicato da categoria, declarou já terem esperado tempo demais e “não dá pra ficar sem resposta da prefeitura”. O proparnaiba.com não conseguiu contactar a prefeita Joana mas, por telefone, conseguiu falar com o secretário de educação do município, Ismael Oliveira, que disse ser a greve “ilegal, pois ele só fez colocar uns cartazes nas paredes, não nos avisou com tempo, prejudicando a gente em todos os sentidos”.
Durante a manifestação pelas ruas da cidade, que culminou na praça Nossa senhora da Conceição com diversos discursos de protesto, esteve presente entre os manifestantes o vereador Edmundo Sargento, do PT, e que afirmou ser a Câmara Municipal de Ilha Grande do Piauí “, a favor da greve, pois a atitude da prefeita é inaceitável”.
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