Quando os biólogos chegaram ao local, constaram que se tratava de uma tartaruga verde, conhecida popularmente como Aruanã (Chelonia mydas). O quelônio apresentava estado físico bastante debilitado e mutilação nas nadadeiras dianteiras, provavelmente provocado por redes de pesca.
“Esta é uma das espécies que frequentam águas rasas para se alimentar, isto torna comum sua presença próximo a costa e as consequentes capturas incidentais por artefatos pesqueiros”, explica a bióloga Kesley Paiva. Além do corte na nadadeira, o animal apresenta caracteristicas de baixa massa corporal e dificuldades na natação e flutuabilidade.
A tartaruga foi levada para uma área de lagoa salgada natural, localizada em Luís Correia, onde tem sido observado seu comportamento e feito a ingestão de alimentos e medicação, protocolado pelo veterinário, João Carvalho do Val Neto, que atua como colaborador do Tartarugas do Delta.
Na noite desta terça-feira (28) os biólogos identificaram que o animal ainda apresentava dificuldades para mergulhar. Entretanto, como proposta de reabilitação, as biólogas Rebeca Machado e Kesley Paiva colocaram uma garrafa plástica na região ventral do quelônio para que a mesma pudesse auxiliar durante os movimentos natatórios deste animal.
“Estamos torcendo para que ela continue reagindo bem, caso tudo ocorra como esperado e a tartaruga apresente caracteristicas de reanimação, talvez em quatro dias o animal seja devolvido ao mar", finalizou Kesley.
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