“Foi o pessoal da comunidade na Praia Pedra do Sal que nos acionou. A equipe veio para cá e conseguimos a capturar com a ajuda da comunidade, para colocar o equipamento nela de novo e soltarmos em outro lugar. Ela estava com o cinto, mas perdeu o transmissor”, disse Camila.
Pintada tem algumas características que ajudaram em sua identificação, como o número 3 marcado nas costas e o cinto de borracha preso à sua cauda. Em janeiro deste ano, Pintada foi devolvida à natureza e possuía um transmissor de sinal que permitia a sua localização. Em 26 de janeiro, contudo, o peixe-boi perdeu o aparelho.
Além da Aquasis, a Comissão Ilha Ativa e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) participaram do resgate. De acordo com Matheus Silva, biólogo da Apa Delta Do Parnaíba, o animal está bem e com apenas algumas marcas pelo corpo, possivelmente em decorrências das pedras da região. Pintada foi removida por um veículo e será levada para o ser solta em Bitupitá, no Ceará.
“Ela passou o dia inteiro aqui na parte mansa do mar e hoje a gente fez a captura dela aqui. Pescadores a avistaram. Ela está bem, só cansada. Gera todo o estresse no animal, mas está tudo bem, tranquila, com marcas pelo corpo que pode ser as pedras da região. Vai ser solta em Bitupitá- CE, na região da chapada”, destacou o biólogo.
O monitoramento nos primeiros meses do retorno à natureza desses animais é fundamental para acompanhar o descolamento do animal, para saber as áreas que ele utiliza e, principalmente, se está conseguindo se alimentar e interagir com outros bichos nativos.
Fonte: M
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