segunda-feira, 7 de maio de 2018

Homens são presos por furto qualificado e receptação, mas liberados na Central de Flagrantes

A quadrilha presa em flagrante por furto qualificado e receptação foi encaminhada a Central de Flagrantes em Parnaíba, mas todos foram liberados porque a Polícia Civil (Agentes e escrivães) está em greve há mais de um mês.
Ítalo do Nascimento Silva, Israel Pereira da Silva, o "Piranha" e Flávio Satilo Diniz, conhecido por "Catatau".
Uma guarnição da Polícia Militar, comandada pelo sargento Francisco Vieira, tendo como patrulheiros o sargento Santos e o cabo Antônio Gomes, prendeu Israel Pereira da Silva, 24 anos, mais conhecido “Piranha”; Ítalo do Nascimento Silva, 18 anos; e Flávio Satilo Diniz, 29 anos, mais conhecido “Catatau”, por volta das 02h30 deste sábado (05/05), na Lagoa Grande, município de Buriti dos Lopes.

As prisões aconteceram por conta de vários furtos estarem acontecendo naquela região e foram flagrados Israel Silva e Ítalo Silva. Questionados sobre o paradeiro dos objetos furtados, informaram que vendiam para Flávio Diniz, o “Catatau”, no Bairro Camundar. Os policiais apreenderam um aparelho televisor, um receptor e um bebedouro refrigerado.
Ítalo do Nascimento Silva, Israel Pereira da Silva, o "Piranha", acusados de furto qualificado e foram presos em flagrante, mas liberados na Central de Flagrantes de Parnaíba por falta de agentes e escrivães da Polícia Civil que estão em greve desde 03 de abril.
O sargento Vieira disse que “Catatau” é o receptador e já foi preso por tráfico de drogas. Disse ainda que “Piranha” responde também por tráfico de drogas e Ítalo Silva já foi preso por furto de moto. O caso foi levado para a Central de Flagrantes, onde os presos foram liberados pela Polícia Civil por conta da greve.
Flávio Satilho Diniz, o "Catatau" acusado de receptação preso em flagrante, mas liberados na Central de Flagrantes de Parnaíba por falta de agentes e escrivães da Polícia Civil que estão em greve.
Os policiais civis alegam que estão há três anos esperando as promessas do governo. A greve da base da Polícia Civil (Agentes e Escrivães) completou um mês neste mesmo dia (03/05/2018), e até o presente momento o governo do estado não cumpriu com os principais pontos de um acordo realizado em processo judicial perante o Tribunal de Justiça, processo este movido pelo próprio governo para acabar com a última greve da base, no ano de 2015, ou seja, quem deveria zelar pela segurança da população vem descumprindo decisão judicial e adotando postura de indiferença quanto a solução do problema, não envidando esforços para contornar a situação.

Jornal da Parnaíba com informações do Portal Costa Norte

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