Lula está no Piauí. Amanhã vai para o Maranhão onde encerrará sua caravana pelo Nordeste. Ela iniciou dia 17 de agosto na Bahia. De lá para cá, Lula tem arrebatado multidões e corações.
Lula fala sobre tudo. Fala sobre emprego, moradia, educação, saúde , investimentos, fala sobre valorização da pessoa humana, da necessidade de se combater o preconceito; aqui no Nordeste, da importância de se aprender a conviver com a seca.
Lula, fala sobre política, o que fez e o que poderá vir a fazer.
Lula é duro em suas falas, mas não tão duro como antigamente. O “Lulinha paz e amor” o incorporou e ele gostou disso. Lula fala de amor ao próximo. Lula fala de felicidade e alegria.
E o povo?
O povo retribui com um amor ainda muito maior.
Por toda a caravana são incontáveis as manifestações de carinho da população para com Lula. Inscrições em camisetas e/ou faixas, abraços acalorados, beijos, selfs, gestos. As formas são as mais variadas possíveis, mas o expresso, é o amor.
Uma atividade com o Lula é um banho de amor.
Este amor, é pelo homem de carne e osso que nasceu em Pernambuco, se fez adulto e metalúrgico em São Paulo. Mostrou-se filho grato e marido amoroso e, por fim, presidente da República.
Mas este amor é principalmente pelo que Lula significa na luta de classes deste país.
Lula veio do povo, é do povo, e esta, para o povo. E o povo se sente representado em Lula.
Por isso a enorme troca de carinho e sentimentos nos eventos de Lula.
Lula pode demorar para se apresentar, pode ser no sol, pode ser dia ou noite.
Quando Lula chega os corações (dele e do povo) se aceleram. A vibração energética chega a ser quase visível. E o amor acontece.
Isso não quer dizer que o caminho político que Lula vai trilhar em 2018 já esteja coberto por um tapete vermelho para que ele desfile. Pelo contrário.
Havendo mesmo as eleições previstas para o ano que vem, Lula vai enfrentar talvez uma batalha muito mais dura que a de 1989 quando foi derrotado por Collor de Melo com sucessivos casuísmos políticos.
Depois das bem sucedidas administrações do PT no governo federal com a valorização e inclusão dos mais pobres, houve um recrudecimento social e os grupos contrários a Lula/PT estão mais fortes e organizados. E eles criaram e disseminaram o ódio que alguns hoje nutrem por Lula e o PT.
Para ganhar as eleições de 2018, Lula terá que reeditar uma Carta ao Povo Brasileiro com o fez em 2002. Naquela ocasião, na dita carta, Lula comprometeu-se a honrar os contratos existentes, numa mensagem clara ao mercado.
Na Carta de 2018, Lula terá novamente que emitir sinais de como se relacionará com este campo da sociedade (o tal mercado), mas terá que ter outro elemento: seu compromisso com os movimentos sociais, com o pensamento da esquerda brasileira.
É um contrato estabelecendo acordos com os dois lados da sociedade, o sinal que Lula dará para o restabelecimento da harmonia brasileira. O ingrediente necessário para tornar isso possível Lula já traz consigo e tem reciprocidade do povo brasileiro: amor no coração!
Fotos: Ricardo Stuckert
Oscar de Barros/180graus
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