O Ministro da Fazenda, Henrique Meireles, fez uma afirmação preocupante, ontem. Ele disse que não descarta a possibilidade de novos aumentos de impostos, caso necessário. A sociedade ainda nem absorveu o último aumento no preço dos combustíveis e já está com a espada voltada para o pescoço, ou melhor, para o bolso do distinto contribuinte.
O setor empresarial já levantou a voz e botou o pato nas ruas, simbolizando o protesto contra o aumento da carga tributária em um país já conhecido por cobrar muito e entregar pouco. O que incomoda a nação é que, quando as contas apertam para o governo, a solução mais simples é sempre a de aumentar impostos, quando deveria ser a de corte consistente das despesas. Mas como cortar despesas em meio a um loteamento de cargos e benesses para agradar uma bancada cada vez mais volúvel?
Por: Cláudia Brandão | Cidade Verde
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