Um funcionário foi morto por um morador enquanto religava o sistema de energia elétrica de uma propriedade, nessa segunda-feira (24), no município de Paranaíta 849 km de Cuiabá. De acordo com a Polícia Civil, o morador teve a energia cortada no período da manhã e atirou contra o funcionário, que foi ao local para reestabelecer a energia. O funcionário, identificado como Gilmar Francisco de Oliveira, trabalhava como eletricista pela Energisa, concessionária de energia que atua em Mato Grosso.
Em nota, a Energisa declarou que está de luto em memória ao funcionário que faleceu durante o exercício de suas atividades. A empresa lamentou profundamente o ocorrido e está prestando todo o apoio à família de Gilmar, assim como nas investigações policiais.
O G1 não localizou a família da vítima. Segundo a Polícia Civil, o morador, que trabalha como agricultor, já foi identificado, mas fugiu do local logo após atirar contra Gilmar.
Pelas informações obtidas pela polícia, o morador teve o fornecimento de energia cortado supostamente por falta de pagamento. O problema na conta teria sido resolvido pela mulher do agricultor. O suspeito teria feito ligações para a central de atendimento da Energisa, cobrando que a energia fosse reestabelecida.
Já no período da tarde, Gilmar foi sozinho até a propriedade para religar o sistema elétrico do morador. Ele chegou ao local em uma caminhonete da concessionária e se preparava para o trabalho. Conforme a Polícia Civil, o morador, que ainda estaria embriagado, pegou uma espingarda e atirou contra o funcionário.
O tiro de espingarda atingiu o tórax de Gilmar, que morreu antes de ser socorrido. Testemunhas disseram à polícia que o morador teria ingerido bebida alcoólica durante todo o dia e fugiu logo após o crime.
Os policiais fizeram buscas e até a manhã desta terça-feira (25) o agricultor não havia sido localizado. O corpo de Gilmar foi encaminhado para necrópsia em Alta Floresta, a 800 km de Cuiabá. Não há informações sobre o velório do rapaz.
De acordo com a Polícia Civil, não existiam desentendimentos entre o morador e Gilmar, nem histórico policial de conflito entre eles.
Fonte: G1
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