O pediatra Atêncio Queiroga Filho, literalmente, teve seu dia de herói ao salvar um garotinho de um ano e três meses de idade. A criança- que já vinha de uma unidade de saúde da Santa Maria da Codipi- deu entrada no Hospital do bairro Buenos Aires, zona Norte de Teresina, com dificuldades para respirar. O que parecia até então ser apenas uma situação de engasgo se tornou algo inusitado pelo objeto que o paciente havia ingerido: uma tampa de squeeze, garrafa usada por atletas e praticantes de atividade física.
"Ele chegou lá engasgado e com muita dificuldade para respirar. O pai estava muito agitado. Fizemos a manobra de Heimlich para tentar retirar o objeto, mas não funcionou e então aspiramos a tampa pelas vias áreas. Felizmente, o objeto era grande em relação ao calibre da garganta da criança", conta o médico.
Atêncio diz que situações de engasgo em crianças são comuns, mas chamou atenção o objeto retirado da garganta do garoto.
"Podia ter sido fatal, mas Deus ajudou muito. A sorte da criança é que a tampa do squeeze tinha um oríficio no meio que permitia a passagem de ar. O sentimento para a família foi de alívio e para mim de felicidade. Sou pediatra há 16 anos, atendo crianças diariamente, mas o atendimento me marcou muito, me senti gratificado. Sempre entrego meu trabalho na mãos de Deus. Sou instrumento de Deus; nada nos pertence", declarou o médico que chama atenção ainda para os cuidados que os pais e responsáveis devem ter com as crianças.
"A partir do momento que a criança começa a engatinhar, os cuidados devem ser redobrados com relação a certos alimentos como uva e laranja, por exemplo, além de brinquedos pequenos. Também é importante não deixar a criança muito tempo sozinha", alerta.
Atêncio Queiroga orienta que em situações de engasgo (quando a criança ainda está consciente) os pais podem tentar a manobra de Heimlich, antes de procurar atendimento médico.
cidadeverde.com
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