sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Piauí registra 1º caso suspeito de febre amarela em criança de 9 anos em Parnaíba


O Piauí registrou o primeiro caso suspeito de febre amarela, em Parnaíba. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi), o paciente é uma criança de 9 anos que veio da cidade de Manhuaçu (MG) para o litoral piauiense, quando o pai foi transferido pelo trabalho. Em todo o Brasil, já foram confirmados 40 óbitos em decorrência da doença.

O diretor da Unidade de Vigilância e Atenção à Saúde da Sesapi, Herlon Guimarães, informou que o paciente foi atendido inicialmente em um hospital de Parnaíba com febre, dor no corpo e inchaço nos membros. Em seguida, ela foi transferida para Teresina, onde permanece internada.


Ele destacou que o Piauí permanece sem casos autóctones de febre amarela, pois a criança foi um paciente "importado" de Minas Gerais. A cidade de origem da criança, no sudeste do país, já teve quatro casos confirmados da doença e um óbito.

"Parnaíba ainda não está entre as áreas de monitoramento, mesmo com esse caso suspeito, porque esse foi um paciente importado", explicou.

Guimarães, contudo, disse que a Sesapi está fazendo borrifações pela área da cidade onde a criança morava, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, levando agentes de endemias. As visitas a pontos críticos e residências acontecem em um raio de até 900m de distância da residência do paciente. 

Ainda de acordo com o direto, os profissionais que tiveram contato com a criança estão sendo orientados acerca dos procedimentos adequados e de vacinação. A Saúde encaminhou mais 5 mil doses para Parnaíba, cidade que já havia recebido 2,5 mil.

Brasil
O número de casos suspeitos de febre amarela no Brasil subiu para 550, com 105 mortes suspeitas e 40 óbitos confirmados em 78 municípios. Minas Gerais lidera em casos suspeitos, seguida pelo Espírito Santo, Bahia e São Paulo. 

A doença
A febre amarela é transmitida por uma espécie de mosquito comum na África e na América do Sul. É recomendado vacinar-se antes de viajar para certas áreas.

Casos moderados provocam febre, dor de cabeça, náusea e vômitos. Casos mais graves podem gerar problemas cardíacos, renais e hepáticos fatais.

Não há tratamento específico para esta doença. Os esforços se concentram no gerenciamento dos sintomas e na limitação das complicações.


Jornal da Parnaíba com informações de Yala Sena/Cidade Verde 

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