Nos seis encontros que ocorreram foram envolvidos cerca de 102 moradores/extrativistas que apresentaram seus conhecimentos sobre a biodiversidade da fauna e da flora que a comunidade usa para sua sobrevivência. Essa atividade se deu para ouvir o conhecimento das famílias tradicionais para a conservação da biodiversidade e sua relação com o uso sustentável dos recursos naturais no extrativismo.
Como cita um morador e pescador da Pedra do Sal, Ze Bureta, “as nossas terras estão sendo tomadas pelos empreendimentos que estão cercando e deixando os extrativistas fora de sua área, sem a complementação de sua sobrevivência, pois não podem pescar peixes nas lagoas ou pegar murici, caju, guajiru, jatobá”.
E fortalecendo esse espaço a representante do Movimento dos Pescadores e Pescadoras artesanais no Piauí, Celeste Sousa enfatizou a importância da população se unir em defesa do território pesqueiro.
Esse momento é de grande importância para que as comunidades possam enxergar coletivamente a situação que se encontra a realidade do extrativista e ao mesmo tempo leva-os a entender a razão do cuidado com o ambiente, cita a coordenadora do projeto, Francinalda Rocha.
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