Moradores da Pedra do Sal puderam falar para a comunidade acadêmica sobre as diversas mazelas que os megaempreendimentos vêm trazendo para aquela localidade.
Quarta feira (22.04), no auditório da UESPI, na ocasião do evento “Em defesa da Pedra do Sal: um diálogo com moradores” organizado pelo Núcleo de Estudos Aplicados ao Meio Ambiente (NEAMA), Centro Acadêmico de História e a Coordenação do Curso de História, os pescadores, artesãos e extrativistas, representando os moradores da comunidade da Pedra do Sal, puderam expressar toda a sua angústia com o avanço das obras que estão acontecendo para a ampliação da Usina Eólica (Ômega Energia) e a ameaça da construção de condomínios de luxo junto com um Resort (Pure Resorte) e Pontal do Delta.
A comunidade acadêmica compareceu em peso e se solidarizou com a luta dos moradores, criando um “comitê de apoio à luta da Pedra do Sal”. A partir de agora os moradores da Pedra do Sal ganharam mais um apoio na luta, pois a maioria dos estudantes não sabia ao certo que a Pedra do Sal estava passando por um problema tão sério e preocupante, “a partir dos relatos dos moradores é que percebemos realmente o que está acontecendo naquela localidade, pois a mídia e os órgãos competentes (que devem está lucrando) só divulgam que esses empreendimentos são mil maravilhas, que vão trazer desenvolvimento, mas desenvolvimento pra quem? Apenas para os que podem pagar, os ricaços, os já milionários? É na fala dos moradores que percebemos que não é bem assim, e só quem sofre são os nativos daquela região, que estão sendo desrespeitados e tendo os seus direitos violados” relatou um estudante.
(Com informações do "O Tremembé").
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