quinta-feira, 2 de abril de 2015

A importância dos mangues vira pacto de proteção no Brasil

A Comissão Ilha Ativa (CIA) participou, nos dias 18 a 20 de março de 2015, de uma reunião com o objetivo de tratar das ações prioritárias para a conservação de áreas de manguezais no Brasil.
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O Plano de Ação Nacional para a Conservação dos Manguezais – PAN Manguezal foi estabelecido com base na indicação de enfoque do processo de avaliação de espécies ameaçadas, tomando como referência as ameaças indicadas pelos especialistas e as áreas prioritárias para conservação deste grupo.
Foram 74 espécies alvo, sendo 20 consideradas ameaçadas em nível nacional e nove ameaçadas constantes exclusivamente em listas estaduais, além de 45 espécies de importância socioeconômica e não ameaçadas.
É resultado do trabalho da Coordenação de Planos de Ação Nacional (Copan/Dibio), com o apoio do Projeto Manguezais do Brasil e sob a coordenação do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Sociobiodiversidade Associada a Povos e Comunidades Tradicionais (CNPT).
Para sua construção foi realizada uma reunião preparatória em que foi instituído o Grupo de Assessoramento Técnico que integra representantes de povos e comunidades tradicionais, pesquisadores, gestores de Unidades de Conservação, representantes do governo e de organizações não governamentais com diferentes saberes: tradicional, científico e político para acompanhar a implementação e realizar monitoria e avaliação do Plano.
Dentro desse contexto, a CIA tem representante no Grupo de Assessoramento do PAN Manguezal, através da educadora popular, Francinalda Rocha. Também faz parte desse grupo, o representante do conselho da Resex do Delta, Sr. Francisco Rodrigues, de Água Doce (MA). Os representantes têm responsabilidade de divulgar e implantar ações o PAN Manguezal na região da APA Delta do Parnaíba, por meio de parcerias e concorrências em editais.
“A importância do PAN é grande para o Brasil, principalmente para nossa região, devido permitir o planejamento inovador para proteção da biodiversidade e dos ecossistemas marinhos, em construção coletiva com a comunidade local”, enfatiza Francinalda Rocha.
“Agradeço o ICMBio pela oportunidade e companheirismo de caminhar de mãos dados com os povos e comunidades tradicionais para conservação de nosso modo de vida”, destaca Chido do Delta.
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