quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

CRO suspende atendimentos em 3 consultórios odontológicos no litoral

A suspensão se deu nas cidades de Luís Correia, Cajueiro da Praia e Ilha Grande, no litoral piauiense. Foram realizadas fiscalizações nos consultórios odontológicos das unidades básicas de saúde dos municípios e três deles foram fechados.

Conselho realiza fiscalização e suspende atendimento em três consultórios odontológicos do Piauí. A suspensão se deu nas cidades de Luís Correia, Cajueiro da Praia e Ilha Grande, no litoral piauiense. Foram realizadas fiscalizações nos consultórios odontológicos das unidades básicas de saúde dos municípios e três deles foram fechados.

Segundo o odontólogo Gerson Bezerra, fiscal do CRO/PI, foram suspensos os atendimentos nos consultórios odontológicos da Unidade Básica de Saúde Sede (UBS Sede), do posto de Saúde Mão Santa e da Unidade Básica de Saúde Barro Vermelho (UBS Barro Vermelho), todos localizados na cidade de Ilha Grande. “Foi constatada a falta de condições para o atendimento de pacientes nestes consultórios que tinham, entre outras coisas, infiltração nas paredes, goteiras sobre a cadeira do odontólogo, tubulação entupida e com vazamento em alguns pontos”, afirmou.

Todos os pontos observados pelos ficais do CRO/PI dizem respeito à biossegurança nos consultórios, ponto chave que pode prevenir doenças graves nos pacientes e profissionais nos consultórios. “O consultório odontológico é um ambiente altamente contaminado seja por bactérias vindas da boca do paciente, pelas mãos dos cirurgiões dentistas e assistentes. É uma atividade que expõe os pacientes, a equipe, o próprio cirurgião dentista e, indiretamente, seus familiares, às mais diversas doenças infecciosas. E quando há falhas todos os envolvidos estão à mercê de infecções cruzadas”, explicou Gerson Bezerra.

Os consultórios suspensos terão um prazo estipulado pelo Conselho Regional de Odontologia para se adequar as regras de biossegurança e uma nova fiscalização será realizada pelo CRO/PI para que os mesmos sejam liberados. Neste intervalo de tempo, os odontólogos ficam à disposição da Secretaria Municipal de Saúde para que sejam alocados em outras unidades e possam dar continuidade aos atendimentos, sem prejudicar a população.

Da redação Jornal da Parnaíba

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