Até o momento, os grupos que estão participando com os produtos para comercialização são: o Arte Vermelha, Associação de moradores e artesãos da Vazantinha, Associação de moradores do Porto Rico, Cal e Baixão, Associação comunitária da Boa Vista e a Associação de catadores de marisco de Ilha Grande. Esses grupos comercializam bolos caseiros, tapiocas, café, artesanatos em tecido (bonecas, peso de porta, chaveiros, dentre outros), produtos originados dos quintais produtivos e horta comunitária (bananas, mangas, abóbora, macaxeira, batata-doce, alface, rúcula, couve, tomate, pimentão, dentre outros), além de marisco, farofa de marisco, castanha de caju, frutas nativas, doces e etc.
A feira tem faturado valores que agrandam e motivam a organização da produção pelos comunitários. A horticultora Aparecida, moradora do bairro Vazantinha, relata: “ter como vender diretamente para o cliente é muito melhor, ganhamos muito mais, pois muitas vezes levei minha alface para o mercado e vendia pelo preço que o feirante quisesse, quando não voltava com ela para casa e sem nada no bolso”.
A “Feirinha Solidária” está sendo realizada às terças-feiras, das 07 horas às 11h, no estacionamento da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), devido à parceria com o Grupo de Estudo, Pesquisa e Extensão em Agroecologia Cajuí que tem apoiado, por meio de assistência técnica, os grupos de horticultores do projeto. E conta ainda com a parceria do curso de Ciências Econômicas da Universidade Federal do Piauí (UFPI) na gestão financeira da Feirinha e dos grupos produtivos.
“Essa parceria nos proporcionará mais um espaço de comercialização, desta vez na UFPI, para tanto, os comunitários assistidos pelo projeto precisarão está preparado com produção para atender esse mercado consumidor que é diferenciado e garantido”, afirma o consultor do projeto Flávio Crespo.
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