segunda-feira, 19 de maio de 2014

E agora, Marcelo?

Por:ZózimoTavares

"Já fui discriminado na política. Também sei o quanto isso dói. Precisamos acabar com a discriminação e combater esses crimes contra os cidadãos LGBT. É hora de dar um basta nisso. Acho que cada pessoa tem e deve ter o direito de escolher sua orientação sexual. A nós, cabe lutar para que cada um seja tratado como um cidadão com direitos e deveres", comentou o governador Zé Filho, durante o lançamento do programa "Piauí sem Homofobia", no Palácio de Karnak, na quarta-feira passada.
O desabafo do governador, em relação à discriminação política, bem que poderia ser feito também pelo deputado federal Marcelo Castro, pré-candidato do PMDB ao Governo do Estado. Na visita da presidente Dilma Rousseff a Teresina, sexta-feira, o parlamentar simplesmente não foi lembrado pela presidente.
Em sua saudação aos políticos do Piauí, ela citou protocolarmente os nomes do governador Zé Filho, do prefeito Firmino Filho e de outros, entre eles o de Marcelo Castro. Mas deu ênfase aos senadores Wellington Dias (PT) e Ciro Nogueira. Segundo a presidente, são dois bons aliados seus em Brasília. 
A curiosidade sobre esse detalhe vem por conta do esforço do presidente regional do PMDB em se apresentar como candidato a governador e aliado incondicional da presidente, na campanha dela pela reeleição. Pelo visto, Dilma ainda não tomou conhecimento que tem mais esse aliado no Piauí! Ou, então, não faz fé em sua força política. Ela poderia ter dito, simplesmente, que ele era o homem do pré-sal e estava resolvido. 
O episódio deixou claro, mais uma vez, no entanto, que é o senador Wellington Dias que a presidente da República reconhece como seu legítimo representante no Piauí. Há motivos para isso. Ele tem história no PT. Foi governador duas vezes e até pouco tempo era o líder do partido no Senado. 
Ou seja, o deputado Marcelo Castro perde o seu tempo ao tentar colar sua candidatura à da presidente Dilma. A tentativa não vem sendo assimilada pelo eleitor e muito menos pela presidente. Está claro que é com o senador que a presidente se identifica no Estado.

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