Aves migratórias criam cenário exuberante nos Lençóis Maranhenses e Delta do Parnaíba. As aves escolhem os galhos mais altos e as regiões mais preservadas para fazer os ninhos. A temporada é de nascimento dos filhotes. Muitos se assustam diante da ameaça dos predadores.
As revoadas indicam a rota de migração das aves pela costa norte do Maranhão. Guarás (ave símbolo do Delta do Parnaíba), gaivotas e talharamares utilizam as florestas alagadas, entre o continente e o mar, para invernada e a reprodução.
As aves escolhem os galhos mais altos e as regiões mais preservadas para fazer os ninhos. A temporada é de nascimento dos filhotes. Muitos se assustam diante da ameaça dos predadores.
A rota de migração dessas aves está sendo mapeada por um grupo de biólogos e ambientalistas brasileiros, em uma missão chefiada pela Universidade Federal do Maranhão. A expedição entrou nos manguezais e percorreu as dunas do Parque Nacional dos Lençóis, na costa leste do estado.
Gaivotas e maçaricos também aproveitam a estação para reproduzir. Não é por acaso que as aves costeiras escolhem as dunas para fazer os ninhos. É um modo de se proteger dos predadores. Enxergar os ovos na areia branca só de muito perto, pois os ovos se confundem entre os grãos de areia.
“Essa é uma época muito apropriada, porque existem várias espécies que estão em momento de migração para essa região, pois o local tem uma boa disponibilidade de alimentos”, diz a analista ambiental Kenya Valadares.
A faixa, que vai desde o Delta do Parnaíba, na divisa do Piauí, até a costa do Amapá, integra o Corredor das Américas. Uma rota de aves costeiras que fogem das regiões geladas do planeta, em busca de refúgio sob o sol do Equador.
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