Como se não bastasse todas as dificuldades, incluindo o ônus de ser o pré-candidato a governador de um governante desgastado por sucessivos problemas políticos e administrativos, o deputado federal Marcelo Castro (PMDB) encontrou mais uma decepção, nesta ultima segunda-feira (11).
Como se sabe, trata-se dos números revelados pela mais recente pesquisa de intenção de voto para o governo estadual, realizada pelo Instituto BrVox, em Teresina, que indicou queda percentual significativa – mais de seis pontos percentuais – da pré-candidatura do parlamentar.
Como se sabe, trata-se dos números revelados pela mais recente pesquisa de intenção de voto para o governo estadual, realizada pelo Instituto BrVox, em Teresina, que indicou queda percentual significativa – mais de seis pontos percentuais – da pré-candidatura do parlamentar.
O deputado, portanto, desceu, do patamar de 20,6% para 14,29% das intenções na capital, de janeiro para março deste ano. Ou seja, Marcelo Castro sofreu uma queda de 6,31%, em dois meses. Certamente, é um resultado muito negativo, do ponto de vista estatístico e político. A situação fica pior quando comparada à performance do senador Wellington Dias (PT), também pré-candidato a governador, e principal adversário do deputado. Em janeiro, o petista obteve 52,2% das intenções de voto; em março, 55,43%. Dias cresceu 3,23% no mesmo período.
Em janeiro, as entrevistas do instituto foram realizadas de 09 a 10; em março, de 06 a 07. Desta vez, foram consultados 700 teresinenses, sinalizando com mais nitidez, vamos dizer, seu tímido entusiasmo pela pré-candidatura governista, lançada com grande pirotecnia e hiperexposição nos jornais, emissoras de rádio e TV e portais de notícias. O encolhimento do nome de Marcelo, na capital, neste período pré-eleitoral, ocorre mesmo com todo o espaço ocupado por ele na mídia do Piauí.
Páginas e transmissões
O deputado está praticamente todos os dias nas páginas e transmissões, divulgando seu nome, sua figura, suas propostas e ideias, críticas e ataques ao adversário. Mas a única coisa que Marcelo Castro consegue é diminuir a si próprio, seja por erros estratégicos, seja por impropriedades ou deslizes cometidos neste primeiro trimestre, seja por fundamental equívoco de avaliação. Mais do que qualquer opinião, os números é que demonstram claramente a trajetória de decadência da pré-candidatura do deputado.
Os patrocinadores políticos da pré-candidatura do peemedebista – especialmente o governador Wilson Martins – imaginavam superioridade na capital, e um equilíbrio favorável a suas pretensões, no interior. Entretanto, nem a capital, nem o interior estão sinalizando uma reação de Marcelo, principalmente depois que vazou o vídeo contendo declarações ofensivas e preconceituosas do peemedebista, durante reunião em Lagoa do Piauí. O desgaste foi inevitável e até agora incontornável. Por tudo isso, o nome do PMDB começa a ficar para trás.
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