Wilson Martins repetiu uma declaração do seu pré-candidato a governador, Marcelo Castro, referindo-se ao patrimônio financeiro dos seus opositores: “Trocaria todo o meu patrimônio por pelo menos 5% da fortuna de João Vicente Claudino”.
É fácil subjulgar o eleitor piauiense com declarações deste tipo. A população tende a rejeitar o poder econômico, e Wilson sabe disso. Por isso, em nenhum momento do seu governo, Wilson Martins falou sobre a construção do seu hospital familiar que conta até com o heliporto, nas margens de uma das avenidas principais de Teresina, a Miguel Rosa.
Todo o patrimônio da família Claudino é declarado, inclusive o do senador João Vicente (PTB), e é fruto de mais de 50 anos de atividades comerciais, industriais e de logística que geram milhares de empregos em Teresina. Wilson falou ainda que a política precisa de mais tratores, quando na verdade, o Piauí precisa de mais empresários.
A grande diferença é que as atividades “empresariais” do governador Wilson Martins ainda não foram reveladas, como acontece com o seu hospital.
O povo rechaça toda e qualquer forma de poder ostensivo, inclusive o poder político. Wilson colocou a esposa Lilian Martins como conselheira do Tribunal de Contas, planeja eleger o irmão Rubens Martins e sobrinho Rodrigo Martins para cargos eletivos no pleito deste ano.
“Empregou” muitos parentes em cargos comissionados no governo, inclusive de destaque como a presidência da Agespisa ocupada por José Augusto Nunes, a Secretaria do Trabalho ocupada por Larissa Mendes Martins Maia, a Gestão Governamental ocupada por José Luís Martins Maia e a Secretaria de Saúde ocupada por Ernani Maia.
Wilson não trocaria todo o seu patrimônio por 5% do que têm os ‘Claudinos’. Ele teria que trabalhar muito para manter a sua continuidade. E não poderia empregar tantos parentes como fez no governo do Estado.
Por: Fábio Sérvio/Capital Teresina
Para terem o que têm os Claudinos trabalharam muito e durante muito tempo.
ResponderExcluirRealmente, os 5% citados é muito para um mandato eletivo.