As visitas têm como objetivo levantar informações sobre o mero (Epinephelus itajara) a partir do conhecimento dos pescadores. Para isso, os pesquisadores utilizam como metodologia a aplicação de questionários, tabela de fotos de peixes da família Serranidae e embarques.
Segundo a bióloga Liliana Souza, os dados auxiliarão no entendimento da bioecologia do mero e o levantamento de algumas espécies de garoupas e badejos que ocorrem no Piauí. Além das informações coletadas junto aos pescadores, as ocorrências das espécies são confirmadas por meio do monitoramento de desembarque realizado na Pedra do Sal.
A coordenadora técnica, bióloga Kesley Paiva, ressalta o apoio dos pescadores para com a pesquisa. “Certamente são nossos maiores colaboradores e esta rede tem aumentado a cada dia. Com as visitas obtemos não só o conhecimento, mas também a confiança,
amizade e parceria de cada pescador. Durante nossas conversas observamos que muitos profissionais estão sensibilizados e percebem a importância de preservação do mero, que atualmente encontra-se criticamente ameaçado de extinção”.
Edição do Jornal da Parnaíba | Por Kesley Paiva
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